Embora parecesse improvável, o Rubro ia se livrando de uma iminente queda até os minutos finais da última rodada da Série A4. Jogando fora de casa, o time vencia a já classificada Francana e ia deixando a zona de rebaixamento graças a uma combinação de resultados.

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Aos 43 minutos do segundo tempo, porém, o América foi castigado pelo gol de Breno, voltou à lanterna da competição e lá encerrou sua participação no torneio. Em 15 jogos, o clube venceu apenas uma vez e somou ainda seis empates e oito derrotas.

O atual momento contrasta com a história de um dos times mais tradicionais do interior de São Paulo, grupo em que ainda ostenta a marca de equipe mais longeva na elite estadual. Foram mais de 30 anos entre 1964 e 1997.

A última vez que o Mecão disputou um Paulistão, porém, foi em 2007. De lá para cá, o clube acumulou quedas em sequência e em 2015 chegou à quarta divisão, de onde nunca esteve nem perto de sair.

Com a criação de uma nova divisão, o América conseguiu evitar a queda ao quinto nível em seu primeiro ano, mas desta vez não repetiu o feito.

Em 2025, o clube terá de juntar os cacos e recomeçar do zero na última prateleira do futebol paulista.

Não é de hoje que o América vive dias de turbulência. A situação se agravou durante a gestão de Luiz Donizette Prieto, o Italiano, que recentemente foi afastado do cargo pela Justiça acusado de dificultar o processo de eleições e tentar se perpetuar na função.

O mandato de Italiano foi marcado por atrasos nos salários e falta de condições mínimas, como problemas com a alimentação de jogadores. No ano passado, o elenco chegou a ameaçar não entrar em campo caso os vencimentos em falta não fossem quitados.