Em um requerimento direcionado ao presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, o administrador provisório do Rubro cita o impasse vivido pelo clube e pede que a Sociedade Anônima do Futebol, criada no ano passado, não seja autorizada a assumir enquanto não forem realizadas novas eleições para a diretoria da associação.

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Barcha foi nomeado interventor do América por determinação da Justiça que afastou Luiz Donizette Prieto, o Italiano, do cargo de presidente. A decisão se baseia no descumprimento de Italiano a uma ordem judicial que previa a apresentação de uma lista de associados aptos a votarem nas eleições do clube, que foram impugnadas.

Paralelamente a isso, a SAF do clube foi criada em 2023 e após promessas de aportes não cumpridas e a troca de gestão, acabou vendida por R$ 1 milhão. A empresa por trás do negócio, porém, não chegou a assumir o clube.

No requerimento encaminhado à FPF, Samir Barcha diz ter assumido o América "em condições lastimáveis, precaríssimas, típico de empresa falida, absolutamente desorganizado e sem qualquer numerário em conta bancária".

O documento cita ainda que a SAF não teria sido "totalmente constituída" e tampouco "devidamente inscrita nos órgãos que a legislação exige", além de descumprir obrigações como o pagamento de salários e o custeio de débitos junto a prestadores de serviços.

O ge procurou o diretor da SAF do América, Márcio Ribeiro, para falar sobre a situação da empresa e o pedido feito pelo interventor do clube junto à FPF. Ele, no entanto, não se manifestou.