Entre outros assuntos, o novo diretor do Rubro, Márcio Ribeiro, falou sobre o valor de aquisição da SAF do clube e a forma de pagamento pela compra.

– Para comprar a SAF, tínhamos que chegar em um número. E o número não fechava. Mas eu não podia deixar passar essa oportunidade de trabalhar no clube que eu gosto. Então se fechou nesse valor de R$ 1 milhão a ser pago R$ 100 mil em tantos dias, a gente adquirindo um valor vamos pagando. Há um dinheiro que temos de buscar para pagar o Emilio (Ribeiro Lima, antigo dono). Temos um ano, mas temos também uma carência. Caso não consigamos esse dinheiro do investimento, vamos renegociar. Mas pretendemos fazer isso até antes do tempo.

Com a mudança do modelo de administração de associação para SAF, o América seria gerido pela Rubro Sports, de propriedade do advogado Emilio Ribeiro Lima, então presidente do conselho deliberativo do clube.

Recentemente, no entanto, ele renunciou ao cargo. Inicialmente, havia a previsão de um investimento de cerca de R$ 18 milhões no clube, mas o negócio melou. Desde então, o processo da transformação do América em SAF passa por complicações.

De acordo com Márcio Ribeiro, o clube enviará a documentação para a Federação Paulista de Futebol (FPF) para avaliação e posterior encaminhamento à CBF. Uma vez que a entidade máxima do futebol brasileiro aprove a SAF, o clube ainda deverá pagar uma quantia de R$ 120 mil para oficializar o novo modelo.

Em meio a esse processo, corre em paralelo uma ação judicial que pede a anulação das eleições para a diretoria do América, que reconduziram Luiz Donizette Prieto, o Italiano, à presidência.

O pleito em questão se refere à associação, que mantém 10% dos direitos do clube (enquanto a SAF detém os outros 90%). De acordo com Márcio Ribeiro, a gestão da SAF não irá interferir no assunto e aguarda a decisão judicial.