Samuel Maninho pediu demissão da gerência executiva de futebol da Associação Desportiva Guarujá no último fim de semana.
O terceiro W.O. do Tubarão no Campeonato Paulista da Segunda Divisão – equivalente ao quarto patamar do futebol no estado –, e o recurso negado pelo Tribunal de Justiça Desportiva, o TJD, na última sexta-feira, foram o estopim para o dirigente conversar com a diretoria e deixar o clube.
– Estou deixando a gerência de futebol da ADG por conta do desgaste muito grande gerado pela situação do Estádio Antônio Fernandes. Foi um embate leal com a promotoria pública da cidade. Apesar de não concordar, nós respeitamos todas as decisões do Ministério Público. Talvez a minha representatividade contra toda essa situação tenha atrapalhado a relação entre as partes envolvidas (MP e Prefeitura de Guarujá). Por isso, estou de saída do clube. Agradeço ao apoio da imprensa e deixo aqui a minha solidariedade aos jogadores – disse o ex-dirigente do Tubarão ao GloboEsporte.com.
A ADG segue com o Estádio Antônio Fernandes embargado pelo Ministério Público e, com três derrotas por W.O. decretadas pela Federação Paulista de Futebol, deve ser eliminada do estadual. O Tubarão soma 2 pontos (empates, fora de casa, contra Mauaense e Jabaquara) no Grupo 5 da Segundona.
Com o terceiro W.O. o time é o lanterna, com saldo negativo: - 9 gols. A chave da ADG conta com Jabaquara, Barcelona Capela, Elosport, Itararé, Mauá, Primavera e Grêmio Mauaense.
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