Cria do Calunga, o vicentino trabalha para que o time onde calçou sua primeira chuteira volte a ter um calendário esportivo e dispute os torneios da Federação Paulista de Futebol (FPF).

– O Santos me conheceu após um jogo que fiz pelo São Vicente. Foi a única partida que fiz pelo time da minha cidade. Na oportunidade, perdemos por 2 a 1. Antes de ir para o Santos, defendi a equipe de futsal do Gremetal por muitos anos – conta Renatinho, que foi sensação do ataque do Peixe na Copa Libertadores de 2007, quando o time santista parou na semifinal, contra o Grêmio.

O ex-jogador, que também defendeu as equipes do São Caetano, Santo André, Anapolina, Brasiliense e Linense, fez a maior parte da carreira fora do Brasil. Segundo ele, foram 13 anos longe de casa, no Uruguai, Japão, China, Portugal, Albânia e Tailândia.

Foi na Ásia que a ideia de transformar e oportunizar a vida de crianças e adolescentes brasileiras se consolidou.

– Nos meus últimos quatro anos de Japão, eu já estudava e pensava em plantar essa semente para ajudar essa molecada de São Vicente. Eu me aposentei durante o pico da pandemia, entre 2020 e 2021, e aceitei esse propósito de Deus.

De acordo com o agora dirigente Renatinho, o clube já realiza peneiras pela Baixada Santista. Recentemente, ele também se encontrou com o presidente da FPF, Reinaldo Bastos.

– Nós iniciamos nesta semana o sub-11 e o sub-13 com peneiras. Já fizemos algumas avaliações em Itanhaém, São Vicente e Guarujá com o sub-15. Acredito que nas próximas semanas teremos os times fechados para as disputas dos estaduais de base. O objetivo é formar até o sub-20 e, consequentemente, reativar o sub-23; confira a entrevista completa no vídeo mais acima.