– Acho que é mais psicológico, emocional. Temos que saber enfrentá-las com a casa cheia, a torcida vibrando, mas estamos muito confiantes. Independente do time, vamos pra cima mesmo, é na casa delas, não podemos recuar. Vamos estar em cima delas desde o começo da partida e tentando a vitória – comentou a meia de 23 anos.

A questão psicológica pode ter muita explicação nos duelos entre dois dos principais clubes do futebol feminino brasileiro e que já decidiram campeonatos nacionais e estaduais. No histórico do confronto, o Corinthians leva ampla vantagem, com 26 vitórias sobre a Ferroviária, seis empates e apenas uma derrota em partidas oficiais.

– Estamos confiantes, trabalhando bastante, não que a outra equipe não esteja também, mas sabemos da qualidade do nosso time esse ano. Lógico que é difícil enfrentar o Corinthians na casa deles, com a torcida vibrando e cantando todo tempo, mas independente da torcida, do time que ganhou todas as competições no ano passado, acreditamos que possamos sair com a vitória – afirmou Micaelly.

Em 2023, a meia estava no São Paulo e foi uma das principais contratações da AFE para a nova temporada. Em seu primeiro jogo já como titular, diante do Flamengo, no último fim de semana, seu entrosamento com as companheiras chamou a atenção.

– É tudo novo, tivemos um mês de preparação. Mas nos entrosamos bastante, algumas atletas eu já conhecia, acho que encaixamos bastante, foi impressionante, até para a comissão. Em pouco tempo conseguimos entrosar, mas tem muito tempo ainda para entrosar mais – completou Micaelly.

+ Tudo sobre a Ferroviária

Caso elimine o Corinthians nessa quinta-feira, às 16h15, na Neo Química Arena, a Ferroviária, que tirou o Fla nos pênaltis, vai à decisão da Supercopa do Brasil feminina para pegar o vencedor de Avaí Kindermann x Cruzeiro, que se enfrentam nesta quarta.