Na estreia em casa e no reencontro com o torcedor após 134 dias, o time dracenense ficou boa parte do jogo na frente do placar. Abriu 2 a 0 e foi para o intervalo com o 2 a 1 de vantagem. Porém, em pouco tempo, na reta final, a equipe do Vale do Paraíba virou. Esse foi só um capítulo emocionante da noite.

Os visitantes tiveram a chance de aumentar o marcador em uma cobrança de tiro livre direto. Arara parou em Pedrinho. Os dracenenses colocaram o goleiro-linha e buscaram o empate a 23 segundos do fim. Ficaram muito perto da vitória faltando quatro segundos para o apito final, após a sexta falta coletiva do adversário. Desta vez, Kelvin brilhou no chute e no rebote de Pedro Fininho.

Voltando às disputas da Liga Paulista de Futsal depois de 10 anos, o representante de Pindamonhangaba chegou a quatro pontos em dois jogos e se mantém na terceira posição do Grupo B. Já a equipe da Cidade Milagre ficou no segundo empate seguido na Copa – o terceiro em três partidas na temporada – e se encontra na quarta colocação.

Na quarta rodada, os dracenenses enfrentam o Yoka, de Guaratinguetá, em casa. O duelo está marcado para o próximo dia 29 (sexta-feira), às 20h. Um dia antes, a equipe do Vale do Paraíba também joga diante da sua torcida, contra o São Paulo, às 19h.

A primeira fase da Copa da LPF é disputada em turno único, e se classificam os quatro primeiros colocados de cada chave.

Antes de pegar o Tricolor, o Pinda tem neste sábado (23), às 20h, o terceiro compromisso pelo Campeonato Paulista, organizado pela Federação Paulista de Futsal (FPFS). O confronto é com Praia Grande, na capital.

O Dracena segurou o ímpeto inicial do Pinda e começou a construir boas jogadas. Denner abriu o placar. Depois de se safar no contra-ataque, o time da casa fez a bola chegar rapidamente no ala, que, mesmo da intermediária ofensiva, no canto da quadra, percebeu o goleiro deixando a área e tocou de primeira, com estilo.

Raylson ampliou. O fixo ficou cerca de oito meses ausente das quadras, por conta de uma lesão no ligamento do joelho, e marcou logo na primeira partida em que foi relacionado. Ele recebeu passe de Pedro Fininho, limpou a marcação e chutou de frente para o gol.

Quando os mandantes pareciam ter o controle do duelo, o Pinda diminuiu. Cleitinho fez boa jogada pelo lado, limpou o marcador e rolou no meio da área para Kante, livre, balançar as redes.

Na volta do intervalo, não saiu gol nos 14 minutos iniciais do segundo tempo, mas as boas chances existiram. O goleiro Pedrinho evitou o empate, principalmente nas tentativas de Cleitinho. Do outro lado, era a trave que impedia as redes de balançarem. Marcelinho e Pedro Fininho acertaram o poste.

O empate por 2 a 2 saiu do chute de Pêssego. Ele chegou a três gols na Copa da LPF. O camisa 17 recebeu de Cleitinho (sempre ele), limpou para o meio e finalizou da intermediária ofensiva. A bola desviou e matou Pedrinho, a cerca de cinco minutos do fim.

Praticamente no lance seguinte, o árbitro marcou pênalti a favor dos visitantes. Cleitinho cobrou rasteiro, no canto, e virou para o time do Vale do Paraíba.

O técnico Flavinho Cavalcante mandou Pedro Fininho à quadra como goleiro-linha, mas novamente a chance de gol saiu do lado de Pindamonhangaba. Houve a marcação da sexta falta coletiva, e Pedrinho defendeu com o pé a cobrança de Arara.

Pelo segundo jogo seguido, o arqueiro dracenense pegou um tiro livre direto – e pela terceira partida consecutiva, desde que voltou ao Dracena, ele vai bem em lance de bola parada. Relembre clicando aqui e mergulhando nas estatísticas da equipe.

Se o visitante não matou, o mandante não desistiu. Trocou passes, tentou finalizações, até que achou Denner no lado da quadra. O ala finalizou rasteiro, cruzado, e Isaac só empurrou. Tudo igual na Cidade Milagre! A 4 segundos do fim, no último capítulo emocionante, os visitantes comemoraram.

E assim os dois times deixaram a quadra, sob motivos para comemorar e lamentar, com os batimentos cardíacos nas alturas, diante de um confronto imprevisível até o fim.