Luiz não é acostumado a amores de verão. Com ele, os relacionamentos são duradouros. Foram 370 jogos pelo São Caetano, a segunda maior marca dentro do clube. Vestiu a camisa do Criciúma em 244 partidas. Na reta final da carreira, está construindo mais uma história, desta vez em um clube emergente do interior paulista. Ao mesmo tempo, aproveita para desfrutar da paixão por carros clássicos.
Luiz dá carona e conta histórias relacionadas aos carros antigos
Esse gosto acompanha Luiz desde a época de Azulão, onde jogou de 2002 a 2014 e em 2021 e 22. Inclusive, no ABC ele reformou o Opala 79 utilizado para ir a treinos de sua atual equipe – como na carona dada aos jornalistas da TV Fronteira, afiliada Globo (assista acima).
A paixão é antiga, mas só agora o camisa 1 está tendo tempo de desfrutá-la.
– Em 2012, comprei meu primeiro carro antigo, um Dodge Dart. Mandei arrumar, tive um probleminha com o funileiro, ele não terminou, e eu acabei montando uma oficina. Comecei a mexer com carro em São Caetano.
– Nunca tive tempo de curtir os carros, aqui que estou tendo mais tempo de andar, treinar com eles.
Opala 79 acompanha Luiz desde a época de São Caetano — Foto: TV Fronteira / Reprodução
O goleiro de 41 anos está na segunda temporada pelo Grêmio Prudente. A equipe de Presidente Prudente subiu duas vezes de divisão de 2022 para cá. A última foi há dois meses, para a Série A2 do Campeonato Paulista.
Bem antes de completar 679 jogos como profissional, quando era "moleque novo", o atleta gostava de carros tunados. Acompanhou aquela febre de veículos rebaixados, com alta potência, sistema de iluminação e som...
– Do nada, apareceu esse Dodge Dart na minha vida. Troquei o carro que eu tinha, um Astra, todo mexido, nesse Dodge Dart. Ali comecei a pegar gosto pelos clássicos. Foi do dia para a noite.
Luiz soma 53 partidas pelo Grêmio Prudente, mais um clube em que é capitão — Foto: Murilo Aguilar / Grêmio Prudente
Na própria oficina, Luiz reformou um Fusca para o goleiro Rafael Santos, ex-Corinthians e hoje no Operário-PR. Vendeu o espaço quando se transferiu para o Criciúma, onde ficou quase seis anos.
A paixão pelos clássicos o acompanhou. Negociou um Opala vermelho com o volante Barreto, que, entre idas e vindas, segue no clube catarinense. Até três meses atrás, ele tinha quatro carros antigos: Dodge Dart, Maverick, Opala e Fusca.
Hoje, está apenas com o xodó de 1979, que "nasceu" quatro anos antes dele. E quais seriam as semelhanças entre um carro clássico e um jogador clássico como Luiz?
– Qualquer atleta tem que se preparar, se cuidar o máximo possível. Quando você está acima de 30 anos, existe um certo cuidado. Com o carro antigo é igual, precisa ter um certo cuidado. Não exagerar e acabar danificando. E nós também, não correr o risco de exagerar e acabar se machucando.
Goleiro customizou carro antigo — Foto: TV Fronteira / Reprodução
*Adilson Vieira, João Paulo Tilio, Marco Ropelli, Mateus Rosa, Murilo Zara e Rafael Santiago.
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