• FPF detalha tabela da segunda fase da Bezinha

O caçula de Mogi das Cruzes não conseguiu atingir a meta, que era brigar pelo acesso à Série A4 (quarta divisão), e foi eliminado ainda na primeira fase, terminando na última posição do Grupo 3, com apenas dois pontos, sendo uma vitória, dois empates e seis derrotas, a última delas para o Ecus. Desempenho no geral que deixou o técnico Fred Freitas frustrado.

– Infelizmente, não conseguimos a classificação, e isso me deixou muito triste, pois tínhamos totais condições de alcançar o objetivo. Tivemos muitos problemas na competição, como perda de pontos, atletas machucados, entre tantas outras coisas que não vale a pena citar, pois o futebol vai muito além das quatro linhas – analisou Fred.

Entre os vários problemas, talvez o maior deles tenha sido a punição pela escalação irregular de atletas na primeira rodada da Bezinha, no empate com o Mauá por 2 a 2, no Nogueirão. Em primeira instância, o clube foi julgado e absolvido, mas a procuradoria do TJD recorreu e conseguiu a condenação do Atlético, que foi punido com a perda de quatro pontos na classificação.

– As coisas não andaram como imaginávamos, e o grupo não soube suportar psicologicamente essas adversidades. Mas tudo na vida serve de lição, e essa foi mais uma experiência na minha vida, que não pode parar por aqui – falou.

Segundo Fred, que comandou o Atlético Mogi pelo segundo ano seguido, seu vínculo com o clube terminou junto à participação dos mogianos no estadual. Não há sinal de continuidade, uma vez que o clube só deve voltar aos gramados no primeiro semestre de 2025, quando está previsto o início de mais uma edição da Bezinha.

– Meu compromisso com o Atlético se encerrou no sábado e o trabalho acaba aqui. Sei que ajudei muito esse clube, mas agora quero seguir novos ares. Meu nome está no mercado e estou aguardando um novo convite de trabalho – concluiu.