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Por Redação do ge — Campinas, SP


Rodrigo Pastana foi apresentado como novo executivo de futebol do Guarani nesta quarta-feira, iniciando sua terceira passagem pelo Brinco de Ouro. O dirigente teve papel na condução de contratações importantes do clube em 2016 e 2022.

Acompanhado do presidente André Marconatto, Pastana disse que o clube ainda tem lacunas e espaços no elenco que podem ser preenchidos com a janela de transferências. O executivo revelou uma reunião com o técnico Pintado para direcionar a busca no mercado.

André Marconatto e Rodrigo Pastana em entrevista no Guarani — Foto: Raphael Silvestre/GuaraniFC

- Estou há menos de 24 horas no clube e ainda é muito cedo para detalhar. Pelo que tenho visto e acompanhado dos jogos do Guarani, creio que ainda há lacunas e espaços para aproveitar oportunidades no mercado. Eu também acho que esse time deveria ter uma pontuação melhor, mas foram muitas mudanças de treinador, elenco e profissionais. Espero que a gente tenha um caminho de estabilidade para que o clube volte a vencer.

- Eu tive uma conversa rápida com o Pintado pela manhã e também falamos sobre reeguer os atletas, passando mais segurança e confiança. Precisamos melhorar a organização defensiva, parar de perder e ganhar confiança com o tempo. Em 2022 também cheguei aqui em uma situação difícil e ainda levamos um tempo para voltar a ganhar e recuperar a confiança do elenco.

A saída de Ricardo Moisés das funções ligadas ao futebol, com a extinção recente do cargo de CEO, é um ponto favorável para a volta de Pastana ao clube. A última passagem do dirigente pelo Brinco terminou devido a divergências com Ricardo Moisés, então CEO do Bugre - antes ele já tinha trabalhado na campanha do acesso alviverde na Série C de 2016.

Depois que deixou o Guarani em junho de 2023, Pastana trabalhou no Grêmio São-Carlense e mais recentemente no CSA, de onde saiu no fim de maio.

- As questões passadas foram resolvidas e estou aqui para ajudar o Guarani a sair dessa situação desconfortável. Acho que o clube confia em mim para fazer esse trabalho. As outras situações quando cheguei também não eram boas e conseguimos essa recuperação. O objetivo é que todos estejam unidos para tirar o Guarani da zona de rebaixamento.

- Eu conheço o Guarani como minha casa. O que vai ser diferente? Tudo o que foi feito até agora. Eu vou tentar aplicar o que foi feito em outros clubes e pelo que vi não foi aplicado aqui até agora. Não tenho o trabalho de julgar o trabalho dos outros, mas sei que ninguém chega no clube para fazer coisa errada e perder. Todos profissionais têm intenção de ajudar, mas não deu liga. Temos um caminho a percorrer e essa é a nossa missão.

Rodrigo Pastana é o novo executivo de futebol do Guarani — Foto: Raphael Silvestre/GuaraniFC

O próximo compromisso do Bugre na Série B será no sábado, diante do Novorizontino, fora de casa. Na lanterna da competição com seis pontos, a equipe tenta derrubar um jejum de dez jogos sem vencer.

Jogadores contratados

- Eu não tive nenhum envolvimento com as contratações anteriores. Eu sou mutio amigo do Toninho Cecílio e esporadicamente conversávamos sobre o Guarani, mas nunca sobre contratações. Eu conheço a maioria dos jogadores contratados. O Renê Santos trabalhou comigo no Paraná e o Danilo dos Anjos ascendeu no profissional comigo em 2013. Conheço eles, mas não tive envolvimento. Espero que eles venham para nos ajudar.

Carinho pelo clube

- Eu fico muito feliz com esse convite porque eu tenho um carinho e uma admiração muita grande pelo clube. Eu estou com uma expectativa grande em ter um retorno positivo como da última vez. Estávamos em uma situação difícil em 2022 e conseguimos reverter. Estou aqui acreditando que temos capacidade de reverter novamente essa situação.

Convites recusados recentemente

- Eu consegui não consegui aceitar o convite em outro momento porque tinha um vínculo assumido com o São-Carlense e esse vínculo se encerrou no mês passado. Agora eu tive condições de voltar e estou aqui.

Papel do executivo

- Não somos protagonistas e estrelas de nada. Estamos aqui para liderar o processo. Podemos ser a pessoa que pensa e executa, toma decisões, mas nem sempre somos quem determina o resultado. O resultado é fruto do trabalho. O executivo é um colaborador de processo e ambiente. É isso que a gente precisa promover. O executivo não é o cara que contrata. O executivo é uma peça dessa engrenagem.

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