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Por Redação do ge — Aracaju


O Sergipe foi melhor durante mais tempo no primeiro jogo da final do Campeonato Sergipano, nesta quarta-feira, na Arena Batistão. Os alvirrubros saíram na frente, desperdiçaram chances e viram o Dragão empatar nos acréscimos do segundo tempo.

Sergipe x Confiança — Foto: Wendell Macedo/CSS

Foi um duelo de dois tempos diferentes. No primeiro, o Sergipe controlou do início ao fim com um sistema defensivo que mostrava porque era o menos vazado do estadual e um ataque que criou a ponto de 1 a 0 terminar barato, mas que pecou nas finalizações.

O técnico Marcelo Martelotte posicionou jogadores espetados pelas pontas para espalhar o Confiança e aproveitar os lançamentos nas costas da defesa. Isso fez a primeira chance acontecer com menos de um minuto. Cara a cara com o goleiro, Wallace Obina desperdiçou.

Os laterais, meias e atacantes alvirrubros variavam as infiltrações e confundiam o sistema defensivo do Confiança. Mardley cruzou pela direita e o baixinho Erivelton apareceu livre entre os zagueiros para testar e abrir o placar.

O Sergipe encaixotava os zagueiros azulinos e deixava os volantes mais livres. Com isso, os defensores recuavam para o goleiro Jeferson Souza, que não tomava as melhores decisões.

O sistema bem postado anulou um pouco incisivo ataque proletário. Wallace Obina e Ian anularam o lado dirieto do Confiança e ainda criaram boas chances para o Sergipe.

No intervalo, Gerson Gusmão promoveu Léo na vaga de Rodrigo Souza. Dez minutos depois Rafael Furtado e Lucas entraram para as saídas de Willians e Riquelmo.

Com a nova formatação, o Dragão teve uma dupla de ataque com Furtado e Léo, Luizinho aberto pela direita e Lucas pela esquerda.

No primeiro lance, Lucas ganhou na corrida, sofreu falta e amarelou Ian. Aos 12 minutos, Léo saiu da área e levantou para Rafael Furtado cabecear com perigo.

E o centroavante começou a ganhar as divididas contra a defesa e melhorar ofensivamente o Confiança. Os embates mexeram com a dupla de zaga, que não era mais tão precisa como antes.

Ítalo entrou no lugar de Luizinho e melhorou o lado esquerdo do Confiança, que passou a ter um Felippe Borges mais ofensivo. Ítalo teve chance de deixar tudo igual aos 37, mas chute o cruzado passou ao lado do gol.

Quando parecia que estava tudo terminado e a vitória seria alvirrubra, o Confiança mostrou a importância de não desistir. Em uma jogada pelo lado esquerdo, Ítalo tocou para Felippe Borges, que ajeitou e cruzou na área. Rafael Furtado ganhou na dividida pelo alto e, na sobra, fuzilou para deixar tudo igual.

Na euforia, o centroavante tirou a camisa na comemoração e foi expulso com o segundo amarelo.

O primeiro clássico deu lições do que fazer para ambos os lados e mostra o quão indefinida está a decisão.

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