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Por Redação do ge — Aracaju


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na última terça-feira o parecer da ouvidoria de arbitragem do jogo entre Floresta e Confiança, disputado no dia 10 de junho, no Estádio Presidente Vargas, pela oitava rodada da Série C. A equipe cearense venceu a sergipana por 1 a 0.

Fora de casa, Confiança perde para lanterna da Série C

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O Dragão questionou algumas decisões da arbitragem, entre elas um pênalti não marcado nos minutos finais da partida. Confira abaixo o parecer para cada lance questionado.

Lance 1 - Gol do Confiança anulado

Aos três minutos do primeiro tempo, o atacante Rafael Furtado disputou a bola pelo alto e cabeceou para o fundo das redes. A arbitragem marcou falta do atacante no lance e anulou o gol.

Ao ser questionada, a CBF entendeu que:

Analisando as imagens disponíveis é possível perceber que, durante a trajetória da bola, o atacante da equipe solicitante utiliza seu braço direito contra as costas do defensor adversário e realiza um movimento que dá ao árbitro o poder discricionário de interpretar a ação como faltosa. É importante salientar que precisamos respeitar a decisão do árbitro que estava bem posicionado para esta avaliação, por se tratar de jogada interpretativa, e por consequência, objeto de interferência por parte da equipe de arbitragem. Nesse sentido, entendemos que a decisão tomada pelo árbitro e corroborada pelo árbitro assistente nº 01, foi plausível e de acordo com as regras do jogo.

Lance 2 - Pênalti não marcado para o Confiança

Após cobrança de falta, aos 40 minutos do segundo tempo, a bola desviou na barreira e o zagueiro Raphael, do Confiança, disputou com um defensor do Floresta e, logo na sequência, de Vico com outro defensor. Os jogadores azulinos pediram pênalti, que não foi marcado.

A CBF respondeu alegando que:

Segundo a equipe reclamante, seu atacante foi derrubado pelo defensor adversário quando buscava o domínio da bola na tentativa de concluir à meta. Analisando as imagens é possível perceber que as disputas, entre os defensores e atacantes presentes na jogada, tinham como objetivo ganhar o espaço e a bola; portanto, todos os movimentos realizados foram compatíveis com a proposta de ambos. Sendo assim, entendemos que a leitura e interpretação do árbitro, para essa situação, foram adequadas e estiveram coadunadas com os preceitos da regra do jogo.

Lance 3 - Pênalti não marcado para o Confiança

Aos 47 minutos do segundo tempo, o atacante Ruan Nascimento foi derrubado dentro da área. Os jogadores azulinos reclamaram de pênalti, mas a arbitragem nada marcou e mandou seguir.

A CBF entendeu a não marcação como erro de arbitragem. Veja abaixo:

Trata-se de uma disputa entre o defensor da equipe mandante e o atacante da reclamante na qual foi possível verificar a ocorrência de um contato da perna direita do defensor no pé direito do atacante, o que provocou a queda desse último.

Analisando as imagens e ângulos fornecidos, entendemos ser possível a interpretação de que o jogador atacante tenha sido derrubado pelo atleta defensor; por conseguinte, a penalidade deveria ter sido marcada.

Nesse sentido, o árbitro será orientado da necessidade de buscar um bom ângulo de visão e proximidade da jogada, para que o mesmo possa fazer uma avaliação correta das jogadas, principalmente, as que ocorrem dentro da área penal.

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