A dupla da capital terminou seus jogos do final de semana com dois empates, mas o sabor dos resultados foi diferente para Avaí e Figueirense. Enquanto o time de Gilmar Dal Pozzo ampliou a sua invencibilidade para sete jogos, o Alvinegro somou sua quarta partida sem vitórias. O rendimento das duas equipes também não foi bom, mas a imagem deixada pelo Figueirense no segundo tempo contra o ABC é muito alarmante.
O técnico João Burse escalou um meio de campo mais criativo contra o ABC, deixando Gledson de fora e colocando Henrique. A mudança pouco alterou a dinâmica do time, já que os erros de passes continuaram e a lesão de Alisson no começo do jogo prejudicou a parte ofensiva. Léo Maia deu mais força na lateral direita, mas não encontrou em Bruno Michel um bom sócio pelo setor.
O segundo tempo do Figueirense foi desastroso. Baixou demais as linhas e não conseguiu sair em contra-ataque. O gol do ABC era questão de tempo, e até demorou para sair. João Burse fica chateado quando é perguntado sobre uma possível mudança de sistema, mas o fato é que se não tentar algo diferente, dificilmente vai conseguir levar o time para a segunda fase.
Quase 15 mil pessoas foram ver o Avaí tentar a sua sexta vitória seguida. A rivalidade regional criou mais dificuldades do que a diferença na tabela projetava. A Chapecoense veio marcando em bloco muito baixo e o Avaí teve muitas dificuldades para construir jogo. A situação ficou ainda pior quando Giovanni saiu lesionado. Sem ele e Garcez a produtividade ofensiva caiu muito.
O empate pode ter sido decepcionante para o torcedor avaiano, mas o ponto não pode ser desprezado e mantém a invencibilidade. Gilmar Dal Pozzo tem a semana para encontrar alternativas para jogar contra equipes que marcam muito atrás. O Guarani, adversário da próxima sexta-feira, certamente jogará fechado como a Chapecoense e para o Avaí vencer terá que resolver os problemas de construção ofensiva.
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