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Por Maurício Saraiva

Comentarista da RBS TV


Desde a primeira passagem de Renato Portaluppi no Grêmio, não lembro de uma fala do treinador que deixasse tão aberta a porta de saída. As frases “Se não me abraçarem eu saio” e “se eu estiver atrapalhando eu saio” sinalizam esgotamento do profissional.

Renato Portaluppi, técnico do Grêmio — Foto: Reprodução/sportv

Rodrigo Ely de centroavante já tinha uma mensagem, a fala conformada e preocupante de “logo, logo a bola começa a entrar e a sorte vai virar pro nosso lado” também já dava o tom da fadiga dos mentais.

Do lado de cá do balcão, me parece uma luz alta geral. Não foi pedido de socorro nos moldes tradicionais. Antes, um alerta de que Renato não precisa passar por críticas tão reiteradas. Mercado não lhe faltaria, especialmente no Rio de Janeiro.

O jogo de quarta-feira será o décimo no Brasileirão. São sete derrotas em nove jogos. Se vier uma oitava em dez jogos, o aproveitamento de 20% será insustentável.

— Foto: Arte

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