Neste ano, o Arsenal se juntou à Federação Rondoniense de Futsal e à Confederação Brasileira de Futsal e quer buscar uma vaga em alguma competição nacional no próximo ano. Até lá, a equipe segue trabalhando e competindo em competições estaduais.

Sob a liderança de Lucas Silveira, o Arsenal proporciona oportunidades para jogadoras de 13 a 30 anos que desejam se dedicar ao esporte. Lucas falou sobre o que significa para ele.

- Para mim, o projeto do Arsenal representa a realização de um sonho. Para aqueles que estão conosco, sabem que sempre foi um grande desejo meu ter um projeto como o do Arsenal desde 2016. Foi um plano que pude colocar em prática nos últimos 2 anos, e não há palavras para descrever essa experiência - Lucas Silveira ao ge.globo/ro

O nome Arsenal surgiu depois de um debate de três meses. O debate aconteceu porque já existe uma equipe de futebol na Inglaterra chamada Arsenal, e houve uma discussão sobre o uso do mesmo nome. No fim, ficou definido que o nome seria Associação Academia Esportiva Arsenal.

Tamyris Santana e Josi estão na equipe desde a fundação e são remanescentes da primeira competição do time.

-Então, o projeto Arsenal significa muito para mim e para a equipe, principalmente pelo início de um sonho, de trabalho. Quando iniciamos, nós tínhamos uma equipe pequena, poucos recursos e pouco reconhecimento. E hoje, chegar até onde chegamos, e eu acredito que podemos ir mais longe, é muito gratificante para nós - afirma Josi ao ge.globo/ro.

O projeto Arsenal tem uma parceria com a Associação Desportiva de Atletismo de Buritis (ADAB), visando colher ainda mais frutos com a parceria, segundo a direção. Tamyris falou sobre o orgulho e a satisfação de poder fazer parte do projeto e como chegou ao projeto.

- Fazer parte do projeto para mim dá um sentimento de satisfação, orgulho e realização, pois sempre fui do esporte, de cidade pequena, e nunca havia participado de algo dessa proporção. Hoje, com esse time, já disputei grandes campeonatos. É incrível poder representar o Arsenal no cenário do futsal feminino e contribuir para a história do clube. O sentimento de pertencimento e de família que esse time me passa é incomparável. Cada treino, cada jogo, é uma oportunidade de crescer como atleta e como pessoa, e isso é verdadeiramente gratificante. Era recém-chegada na cidade, conheci algumas meninas com as quais comecei a jogar, e vieram me dizer sobre o time que o Lucas estava fundando. Me chamaram para fazer parte, o técnico já havia me visto jogar em outros times também, e com isso ele me colocou no Arsenal. A partir daí, é a história que estamos escrevendo até hoje, e que continuaremos a escrever - enfatiza.