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Por Juan Rodrigues — Rolim de Moura, RO


Jefferson Teles em treinamentos na Gracie Barra — Foto: Arquivo Pessoal

De titular do Guaporé em oito partidas no Campeonato Rondoniense 2021 aos tatames. Jefferson Telles, de 35 anos, finalizou sua carreira como lateral esquerdo para mudar de ares para o jiu-jitsu. Em campo, o atleta sempre teve porte avantajado em relação aos adversários para avançar pelas pontas e, agora, lutará literalmente mano a mano com o oponente.

- Eu tinha uma paixão pelo jiu-jitsu. Diversos amigos meus lutam a modalidade. São professores. Acabei me arriscando e aventurando nesse desafio de jiu-jitsu. Hoje eu, com certeza, eu posso falar pra você de boca cheia que acho que foi a melhor opção da minha vida, foi entrar pro jiu-jitsu - conta ao ge.globo/ro.

Jefferson Telles em atividade, agora no jiu-jitsu, na Gracie Barra — Foto: Arquivo Pessoal

Como no futebol, tudo começou com uma peneira na Gracie Barra. Para se tornar atleta da modalidade, Jefferson teve que mostrar potencial.

- Entrei pelo processo seletivo de uma academia. Onde pude me destacar. Graças a Deus fui selecionado e estou apto a disputar campeonatos - relata.

Pela frente, o próximo desafio de Jefferson Teles é a Compnet na categoria até 74 kg. O atleta está confiante no resultado.

- É um campeonato muito importante no Rio de Janeiro e bem conceituado aqui que é a minha terra natal. Se Deus quiser eu vou estar fazendo essa luta e levando troféu pra academia - acredita.

Jefferson Telles — Foto: Arquivo Pessoal

Natural do Rio de Janeiro, Telles passou em campo cerca de 18 anos na trilha da carreira nas quatro linhas. Defendeu o Guaporé, de Rolim de Moura (RO), em 2021, Tigres-RJ, America-RJ, Bangu, Barra da Tijuca, Duquecaxiense, Mesquita, Olaria, Queimados, São Gonçalo Esporte Clube, Comercial-MS, Rio Branco-ES e Nacional-AM. A experiência em campo, segundo ele, carrega para a vida.

- Sou ex-atleta profissional de futebol. Inclusive estava no Guaporé no ano retrasado. Tive umas experiência muito boa no futebol profissional. Desde os meus 16 anos saindo do Rio de Janeiro para ir pra outros estados jogar. Difícil demais, deixar a família e amigos, mas fui em busca dos meus sonhos. Hoje me sinto, hoje me sinto aliviado porque, me sinto aliviado e tenho gratidão por todos aqueles que me ajudaram e aliviado porque eu consegui fazer uma trajetória bacana no futebol. Pude ajudar diversos clubes inclusive fui eleito três vezes melhor lateral esquerdo da segunda divisão do Rio de Janeiro. Não é para qualquer um manter essa sequência. Trabalhei muito forte desde essa época. Vim trabalhando muito forte e graças a Deus fui recompensado e cara aos 34 anos já estava pensando em parar de jogar futebol pelo nascimento do meu filho. Estava ficando muito longe dele e nessa dependência, desse pensamento de poder parar de jogar bola vim me perguntando. Qual o esporte eu vou fazer depois do futebol. E decidi optar por mais esse desafio - finaliza.

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