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Por Redação do ge — Curitiba


O Paraná Clube não conseguiu balançar as redes no jogo contra o Iguaçu, neste domingo, em União da Vitoria, mas o técnico Tcheco valorizou o ponto conquistado. A partida, válida pela 6ª rodada da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense, terminou em 0 a 0, e fez com que os torcedores paranistas presentes no estádio protestassem mais uma vez.

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— O empate acaba sendo bom, não para o que nós queríamos, mas agora é voltar para diante do nosso torcedor e encaminhar a nossa classificação nos dois jogos em casa - tranquiliza o comandante.

O Tricolor ficou com um jogador a menos no segundo tempo, depois da expulsão de Carlinhos pelo segundo cartão amarelo.

Sem Liliu e sem Lucas Batatinha, o Paraná foi campo com Cristiano, Ueslei Brito, Ravanelli e Alex Nemetz comandando o ataque.

Na opinião de Tcheco, o segundo tempo acabou prejudicado pela expulsão, mas os jogadores escolhidos para o onze inicial fizeram um bom primeiro tempo, com coragem na criação. O treinador confirmou que Ravanelli demonstrou dificuldade com o campo do estádio Antiocho Pereira, e Ueslei Brito jogou com dores no joelho e na canela.

Tcheco, técnico do Paraná Clube — Foto: Reprodução/ RPC

Na entrevista coletiva pós-jogo, Tcheco também descartou o interesse do Paraná Clube em Rodrigão, ex-Coritiba, que o ge confirmou ter sido oferecido à diretoria. O clube procura um atacante que esteja em atividade, aceite o tempo curto de calendário, mas que não precise de pagamento de multa para ser liberado.

— Rodrigão em nenhum momento foi colocado em pauta. Estamos tentando trazer alguém, mas o cenário não nos favorece. É um mês de contrato. Não vou trazer alguém só para dar uma resposta ao torcedor, e a direção também entende dessa forma. Estamos de olho, mas não é tão simples assim - disse Tcheco.

Temos que crescer na reta final, para chegarmos confiantes no mata-mata.
— Tcheco, técnico do Paraná

O gramado

— A Federação tem que fazer uma avaliação dessas condições de jogo, porque o nível cai muito, a qualidade cai muito. Mesmo na segunda divisão isso não pode acontecer. Agora não tem água no vestiário, não sei se isso é colocado em relatório ou não, mas não combina com o perfil da cidade, com o povo, que gosta de futebol.

Paciência

— Teve entrega, teve doação, eles estão trabalhando para reconstruir o clube. Se o torcedor não reconhece isso, vai ficar mais difícil de ter confiança. Hoje foi um jogo atípico no que diz respeito ao que costumamos produzir, mas peço paciência ao torcedor, se não conseguirmos o acesso tem uma possibilidade muito grande de o clube fechar as portas.

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