A SAF do Paraná Clube tem uma nova empresa interessada. Trata-se da FG 10 Sports Academy, que protocolou no processo o pedido para avaliado pela juíza Mariana Fowler Gusso, titular da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba. Em dezembro, foi ela a responsável por autorizar a negociação.
Sem calendário nacional, torcida do Paraná Clube abraça time de Futsal
Apesar do interesse, a FG 10 Sports Academy ainda não oficializou a proposta. Nos bastidores, porém, a informação é que a empresa deve fazer uma proposta superior a Carpa (grupo intermediado pela Pluri Consultoria Economista, responsável pela assessoria de clubes brasileiros no processo de transformação para SAF), que é de R$ 430 milhões e vista como a mais adiantada.
Além do investimento no futebol profissional, a nova interessada na compra da SAF do Paraná Clube também aparece com intenção de impulsionar o futsal do clube.
A juíza Mariana Fowler Gusso, titular da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, está em férias. Ela retorna às atividades na próxima semana, quando irá analisar se aceita incluir a FG 10 Sports Academy na disputa.
A situação do Paraná Clube
Com a recuperação judicial, a dívida do clube caiu de R$ 119 milhões para cerca de R$ 60 milhões. Vale lembrar que a sub-sede da Kennedy entrou como garantia neste processo. De 2012 até 2032 a sede está arrendada pelo Espaço Torres para eventos nos salões. A Vila Capanema pertence à União.
Em campo, o Paraná Clube não joga desde junho, quando acabou eliminado na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense.
O Tricolor foi rebaixado no estadual do ano passado e não conseguiu retornar à elite em 2023. Além disso, ficou sem calendário nacional pela primeira vez na história, fora até mesmo da Série D do Brasileiro. A única competição do time paranista é novamente a Divisão de Acesso, que começa no final de abril de 2024.
Sensação na década de 1990, com seis títulos locais e um da Série B, o Paraná parou no tempo na virada do século. Em cinco anos, o Tricolor saiu da elite do futebol brasileiro para ficar sem calendário nacional e na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. Foram quatro rebaixamentos no período, sendo três no Brasileirão e um no estadual.
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