– Acabou o mistério, foram três meses negociando essa nova gestão, com novas pessoas e novas ideias. Espero que possamos ter sucesso, conto com o torcedor do Foz do Iguaçu, para que a gente possa construir juntos uma grande história aqui na cidade, que merece muito – disse Edmílson, em vídeo publicado nas redes sociais do clube.

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O anúncio oficial da nova gestão teve ainda a apresentação do novo escudo do Foz, que passa por uma transformação e ganha uma cara diferente. O Azulão da Fronteira, como é conhecido o clube, terá o CEO Mazinho Patrão, que já trabalhou no Ceará e no Vasco, enquanto o técnico será Zé Roberto Lucini, ex-Cianorte.

O projeto do novo grupo gestor do Foz é colocar o clube em competições nacionais em cinco anos, além de retomar a formação de atletas nas categorias de base.

O foco agora está na montagem do Foz para a disputa da Segunda Divisão do Paranaense. A estreia será contra o Grêmio Maringá, no dia 5 de maio, no estádio do ABC, em Foz do Iguaçu. A competição terá ainda Paraná Clube, Nacional-PR, Patriotas, Laranja Mecânica, Rio Branco-PR, Paranavaí, Iguaçu e Apucarana.

Como jogador, Edmílson passou por São Paulo, Lyon, Barcelona, Villarreal, Palmeiras, Zaragoza e Ceará. Entre as principais conquistas, os títulos da Champions League pelo Barcelona e da Copa do Mundo de 2002 com a seleção brasileira.

Ele pendurou as chuteiras em 2011 e se especializou em gestão em Barcelona. Em 2019, Edmílson fundou o Futebol Clube Ska Brasil, com sede em Santana de Parnaíba, com o objetivo de ser um clube formador – já foi vice-campeão paulista sub-17. A ideia é justamente repetir esse projeto no Foz.

– Hoje iniciamos uma nova trajetória no Foz do Iguaçu FC, com um grupo de gestores profissionais que têm propósitos grandes para o clube e queremos retomar a proximidade com a cidade e o público de Foz, que é uma região histórica da tríplice fronteira. Agradeço a todos que estão acreditando no projeto. Que juntos possamos resgatar a esperança e a paixão de Foz pelo futebol – comentou Edmílson.

Fundado em 1996, o Foz do Iguaçu Futebol Clube viveu os principais momentos em 2015 e em 2018, quando terminou entre os quatro primeiros do Campeonato Paranaense. Em 2020, quando iria disputar a segunda divisão, o Azulão pediu um ano de afastamento do futebol, alegando problemas financeiros.

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O retorno veio em 2021, motivado pela venda de Pepê ao Grêmio. De volta na terceira divisão do estadual, o Foz conseguiu dois acessos e disputou a primeira divisão do Paranaense em 2023, mas acabou rebaixado e volta à Segunda Divisão em 2024.