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Por Raylane Martins — Curitiba


Promessa das categorias de base do Athletico, o atacante Kayke estreou como profissional no jogo contra o Criciúma, na noite de quinta-feira, pelo Brasileirão. Aos 16 anos, o garoto assinou o primeiro contrato profissional na carreira na véspera da partida, e foi oportunizado pelo técnico Cuca.

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— O menino tem treinado bem, queria muito poder lançá-lo. Uma pena que não teve espaço, nem tempo, para aproveitar. Mas já estreou, isso é importante. Agora, com calma, vai ter outras oportunidades para se tornar um grande jogador. A gente tem muita esperança nele — disse Cuca.

Kayke ficou sete minutos em campo, tempo suficiente para que figurar entre os jogadores mais jovens a estrearem no time principal do Athletico. Também bastou para a realização de um sonho.

Minha família deve estar feliz. Estou aparecendo na televisão. É o sonho de todo jogador, uma coisa inexplicável, um sonho de criança está se realizando para mim hoje. Tenho que agradecer a comissão pela confiança em mim e ao clube Athletico Paranaense.
— Kayke, nas redes sociais do Athletico

Kayke estreando pelo Athletico contra o Criciúma — Foto: José Tramontin/ Athletico

Inspirações, estilo de jogo e início

Kayke tem Neymar e Vinícius Júnior como inspiração na carreira, mas no elenco do Athletico a referência dele é Nikão. Foi no lugar do camisa 11 que o menino entrou em campo.

— Fiquei observando ele nos treinos. E ele me deu uma grande força, conversou muito comigo. Estou muito feliz e quero aproveitar muito esse momento — afirmou o jovem na zona mista ao ge.

Ao definir suas características, Kayke disse gostar de jogar pelas beiradas, e do "um contra um".

— Gosto de ir para cima, e se perder vou de novo. É assim que tem que ser — destacou o atacante.

Kayke nasceu em 2008, no Rio de Janeiro, e já coleciona convocações para as categorias de base da seleção brasileira. Ele ganhou espaço no time principal depois que participou do jogo-treino contra o União São João, da Série A3 do Paulistão.

— Foi um começo difícil. Sai de casa muito novo. Sofri nos primeiros meses sem minha mãe, nos aniversários sem minha família, mas com o tempo entendi que era necessário para vencer — completou.

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