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Por Camila Alves — Recife


Ana Grazyelle vive sonho na seleção brasileira sub-17

Ana Grazyelle vive sonho na seleção brasileira sub-17

Ana Grazyelle ostenta quase dois metros de altura. Apenas 16 anos de idade. Cresceu no Recife - assistindo o pai em torneios de várzea - pouco antes de apostar a carreira no futebol. Estreou pelo Náutico, conseguiu espaço na Ferroviária - de São Paulo - e está agora na seleção brasileira sub-17. Titular da equipe que disputa o título do Sul-Americano neste sábado.

Eu nem imaginava estar aqui hoje, para ser sincera.
— revela a zagueira.

A seleção brasileira sub-17 entra em campo às 20h30 deste sábado, contra a Colômbia, pela final do Sul-Americano. A partida será transmitida no SporTV.

Ana Grazy na primeira convocação para a seleção brasileira — Foto: Thaís Magalhães/CBF

A zagueira assumiu o posto de capitã da seleção brasileira de base. Chegou na equipe após uma visita da técnica Simone Jatobá aos treinos do Náutico - quando ainda estava no clube - e continuou na equipe após a transferência para a Ferroviária.

Estreou inspirada pela família e mantém a comunicação diariamente. Mesmo no Uruguai, para disputar o Sul-Americano, Ana Grazy conta que conversa diariamente com o pai e o irmão.

- Eles sempre falam que eu sou um orgulho para eles. Pois meu pai tentou e não conseguiu e meu irmão está tentando. É como se a gente fosse uma motivação um para o outro. É um apoio muito grande que recebo deles - afirma.

Ana Grazy, da seleção brasileira, ao lado da família — Foto: Arquivo Pessoal

Ana Grazy vive um momento de ascensão meteórica no futebol, ao considerar as conquistas alcançadas pela zagueira diante da pouca idade. Apesar disso, nem sempre viveu dessa forma no futebol.

- Tem pensamentos que vem para a gente desistir. Mas quando eu lembro que tenho meu pai e meu irmão me apoiando, e sabendo que eles confiam em mim, vem uma energia muito boa - explica.

A zagueira está na segunda viagem internacional pela seleção brasileira sub-17 e disputou cinco das sete partidas da equipe durante o Sul-Americano. Números que pretende manter visando uma conquista de espaço na seleção principal.

O maior sacrifício é viver longe de casa, estar longe de amigos, da família. Abrir mão de tudo isso para ir em busca de um sonho. É um sentimento de que valeu tudo a pena.

Ana Grazy, zagueira do Náutico, foi convocada para Seleção Brasileira sub-17 — Foto: Fernanda Acioly/CNC

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