TIMES

Por Eduardo Quemel — Belém


O Remo foi condenado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) pela invasão de campo do executivo de futebol Sérgio Pepellin e por gritos homofóbicos por parte da torcida, no clássico Re-Pa de ida da final do Campeonato Paraense deste ano, realizado no dia 7 de abril. O julgamento foi realizado na última terça-feira, dia 28.

Sérgio Pappelin fala com árbitro Braulio da Silva Machado — Foto: Reprodução/TV Cultura

Pela invasão de Pepellin, o Leão terá que pagar 15 salários mínimos, além de outros 15 pelos gritos homofóbicos da torcida. O executivo de futebol azulino ainda foi condenado a 15 dias de suspensão.

Nathan e Paulinho Curuá, do Remo, e Leandro Vilela, do Paysandu, expulsos durante o clássico, também foram julgados e condenados. Nathan levou pena de advertência, Curuá fez acordo de transação e terá que pagar cinco cestas básicas em até 15 dias, e Leandro Vilela foi penalizado com dois jogos de suspensão.

Entenda

O Clube do Remo ficou na bronca com a arbitragem que apitou o clássico Re-Pa de ida da final do Campeonato Paraense, onde o Paysandu venceu por 2 a 0. Durante a partida, três jogadores foram expulsos - Nathan, Paulinho Curuá e Leandro Vilela.

Em um momento do jogo, enquanto o árbitro Braulio da Silva Machado conferia um lance no VAR, o executivo de futebol Sérgio Papellin foi até ele e, segundo a súmula, disse as seguintes palavras:"ladrão, vagabundo, safado".

O clima também esquentou entre os jogadores no final do clássico, após Leandro Vilela dar um carrinho em Raimar. O árbitro deixou o jogo seguir e aí começou a pancadaria entre os atletas na beira do gramado. Após um tempo com o jogo parado e a confusão acontecendo, o juiz decidiu ir ver o lance no VAR e expulsou Leandro Vilela.

Confusão entre jogadores no Re-Pa — Foto: Reprodução/TV Cultura

Assista mais notícias do Clube do Remo

Veja também

Mais do ge