O Campeonato Paraense chegou ao fim no último domingo, dia 14, com o Paysandu campeão. Depois da decisão do título, no Mangueirão, o técnico bicolor Hélio dos Anjos fez alguns criticas, entre elas, as inversões de mando de campo que ocorreram no torneio deste ano.
Hélio dos Anjos, técnico do Paysandu — Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
O treinador citou o duelo da semifinal entre Tuna Luso e Remo como exemplo. Na ocasião, a Águia Guerreira aceitou jogar a partida de volta da penúltima fase, na qual tinha o mando de campo, no Mangueirão, diferentemente do que vinha ocorrendo, já que o clube cruzmaltino estava jogando os confrontos com o mando no Estádio do Souza.
- É um futebol político, com todo o meu pensamento sobre o que é o futebol. Não existe campeonato sem o time ter o campo próprio dele, isso dá abertura para o que deu, por qualquer dinheiro, qualquer rendinha, times vendendo o mando de campo. Com todo respeito à grande Tuna Luso, a Tuna Luso classificou jogando dentro do seu campo, é ruim o campo? É. Mas ele fez resultado para chegar onde chegou no campo dele, aí na hora de decidir, na hora da grandeza, na hora de ir para a final, por causa de uma rendinha qualquer.
Hélio também disse que não considera o Estádio Mangueirão como campo neutro para outras equipes além de Remo e Paysandu e voltou a criticar a postura da Tuna.
Vale lembrar que as inversões de mando de campo foram provadas pela FPF. Em reunião entre a entidade e os 12 clubes que disputaram a competição, ainda no começo deste ano,foi definida que a medida podia ser aplicada quando houver acordo entre as equipes, possibilitando os clubes de atuarem como visitantes mesmo em partidas disputadas nos seus próprios estádios.
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