Para a rodada final, o ge Pará detalhou os seguintes cenários envolvidos na disputa: quais seriam os confrontos de quartas caso a primeira fase terminasse do jeito que está, quem seria rebaixado e, claro, explicar o que cada clube precisa para conquistar a classificação ou escapar da queda para a Série B1 do Paraense.

Os quatro primeiros colocados da primeira fase terão a vantagem de fazer os jogo de volta nas quartas de final em casa. A disputa prevê o seguinte cruzamento: 1° x 8°, 2° x 7°, 3° x 6°, 4° x 5°. Com isso, se a primeira etapa do Campeonato Paraense terminasse hoje, teríamos o seguinte cenário:

• (1°) Paysandu x Castanhal (8°)
• (2°) Tuna Luso x Santa Rosa (7°)
• (3°) Remo x Águia de Marabá (6°)
• (4°) Caeté x Cametá (5°)

Bragantino-PA (9°) e São Francisco (10°) estão em uma zona da classificação que nem garante classificação, nem decreta o rebaixamento. Já o Tapajós (11°) e Canaã (12°) estão no Z-2, e seriam os dois rebaixados para a segunda divisão paraense.

Paysandu, Tuna Luso, Remo e Caeté entram em campo na rodada decisiva, já classificados. Águia e Cametá lutam pela classificação, e já não tem mais chances de rebaixamento. Santa Rosa e Castanhal (dupla que fecha o G-8), Bragantino, São Francisco, Tapajós e Canaã brigam tanto pela permanência na elite, como ainda sonham com a classificação.

Última rodada - dia 03/03, às 15h30

• Paysandu x Castanhal - Curuzu
• Caeté x Tuna Luso - Ninho do Japiim
• Bragantino-PA x Remo - Diogão
• Águia de Marabá x Cametá - Zinho de Oliveira
• Santa Rosa x Tapajós - Baenão
• São Francisco x Canaã - Souza

PAYSANDU
O Papão garante a liderança geral com uma vitória. Em caso de empate ou derrota, os bicolores terão que torcer por tropeços de Tuna e Remo.

TUNA LUSO
A Águia Guerreira pode terminar na liderança, manter a segunda colocação ou ficar com o terceiro lugar. Em caso de vitória, precisa de um tropeço do Paysandu para ser líder. Se empatar, precisa torcer por um tropeço do Remo para assegurar a vice-liderança. A Tuna fica em terceiro com uma derrota e os azulinos pontuando.

REMO
O Leão ainda tem dois jogos para fazer e fica entre o primeiro e o quarto lugar. Se vencer as duas partidas, pode ser líder caso Paysandu e Tuna tropecem. Caso vença uma e tropece na outra, dependerá dos resultados da rodada para definir sua colocação.

CAETÉ
O Índio Guerreiro pode alcançar o Remo na disputa pela terceira colocação, mas a diferença de saldo (8 a mais para os azulinos), pesa contra. Se vencer, o Caeté ao menos assegura o quarto lugar. Com um tropeço, o time pode perder até duas posições.

A situação de Águia de Marabá e Cametá é bem parecida, 5º e 6º colocados respectivamente, ambos tem nove pontos e estão separados na tabela apenas pelo saldo (-1 do Mapará, -3 do Azulão). Os dois dependem só de si para avançar, quem vencer o confronto no Zinho de Oliveira, assegura vaga nas quartas. O empate classifica as duas equipes. Quem for derrotado no confronto, precisará fazer conta por tropeços de pelo menos dois entre quatro times: Santa Rosa, Castanhal, Bragantino e São Francisco.

SANTA ROSA
O Macaco-Prego depende só de si para se classificar. Se vencer, estará nas quartas. Em caso de empate, o time assegura permanência na elite, mas a classificação passa a depender dos resultados de Castanhal, Bragantino e São Francisco. A vitória dessas equipes e uma derrota do time resultariam em rebaixamento.

CASTANHAL
A vitória deve assegurar o Japiim na próxima fase, além de livrar do rebaixamento (dependendo dos resultados, a definição vai para o saldo). Um tropeço ameaça tanto classificação, como a permanência. O time passa a torcer contra Bragantino, São Francisco, Tapajós e Canaã para ao menos se manter na elite.

BRAGANTINO
A vitória livra o Tubarão do rebaixamento e pode até classificar o time para as quartas, mas isso depende de uma combinação de resultados, como por exemplo os tropeços de Castanhal, São Francisco e Santa Rosa. Um tropeço ameaça tanto classificação, como a permanência. O time passa a torcer contra Castanhal, São Francisco, Tapajós e Canaã para ao menos se manter na elite.

SÃO FRANCISCO
A vitória livra o Leão Santareno do rebaixamento e pode até classificar o time para as quartas, mas isso depende de uma combinação de resultados, como por exemplo os tropeços de Castanhal, Bragantino e Santa Rosa. Um tropeço ameaça tanto classificação, como a permanência. O time passa a torcer contra Castanhal, Bragantino e Tapajós e para ao menos se manter na elite. Uma derrota rebaixa os santarenos.

TAPAJÓS
O Boto vive um dilema: ao mesmo tempo em que sonha com vaga, o time santareno entra na rodada na zona do rebaixamento. Para se livrar da queda, o time precisa vencer o Santa Rosa. O resultado ainda manteria o time vivo por classificação, nesse cenário, teria que torcer por tropeços de São Francisco, Bragantino e Castanhal. Se empatar, além de não avançar, só escapa da queda se Leão Santareno, Tubarão, e Japiim perderem e ainda precisa tirar uma diferença considerável de saldo (o do Tapajós é -6, contra -2 de Bragantino e São Francisco, e -1 do Castanhal). Uma derrota rebaixa o time.

CANAÃ
Único time sem vencer e na lanterna da competição, o Falcão precisa vencer para sonhar com qualquer cenário. Vencendo, o time torce por tropeços (de preferência derrotas) de Tapajós, Bragantino e Castanhal. Se igualar a pontuação dos dois últimos, precisa superar no saldo (hoje desfavorável para o Falcão: -7, contra -2 do Tubarão e -1 do Japiim). Qualquer tropeço rebaixa o time de Canaã dos Carajás.

* Estagiário, sob supervisão de Eduardo Quemel.