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Por Lívia Laranjeira e Marcelo Barone — Bangkok, Tailândia


Gabi Guimarães nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. A capitã da seleção brasileira feminina de vôlei é celebrada pelos fãs ao redor do mundo por ser uma das principais craques da atualidade. Mas, na Tailândia, recebe tratamento de estrela, ganha presentes e, mesmo após algumas idas à capital Bangkok, ainda se impressiona com a dedicação dos fãs.

Liga das Nações de vôlei: seleção feminina busca o título inédito

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Na segunda-feira (17), ao desembarcar no aeroporto internacional de Bangkok, foi recebida por fãs inveterados. Thaisa, Rosamaria, Pri Daroit, dentre outras, também foram festejadas, mas Gabi é a número 1 no coração dos tailandeses.

- É inacreditável. Nossa viagem foi super cansativa, chegamos e havia milhares de pessoas no aeroporto com presentes, um sorriso no rosto, música, festejando... todo ano é a mesma coisa, a gente realmente se sente muito em casa aqui dentro. É como eu digo, a gente fica tanto tempo fora de casa, longe da nossa família, longe dos nossos amigos, que chegar aqui e receber esse carinho, eu realmente sinto como se estivesse jogando no Brasil - declarou, em entrevista ao ge.

Gabi Guimarães tira selfie com tailandesa que vestia camisa da seleção brasileira — Foto: Marcelo Barone

Gabi, que chegou ao hotel com diversas sacolas de presente a tiracolo, não recebeu mimos ao chegar no complexo esportivo de treinamento da seleção, nesta terça. No entanto, distribuiu selfies, autógrafos e sorrisos aos fãs tailandeses. Uma torcedora vestia a camisa da seleção brasileira de futebol, enquanto um outro fã carregava uma blusa personalizada da mineira. Ninguém, ali, falava português, mas tinha o nome da capitã na ponta da língua.

- Eu espero retribuir dentro de quadra, fazendo um bom jogo, um bom campeonato e quem sabe conseguindo chegar a mais uma final da Liga das Nações - comentou a jogadora, em busca do inédito título do evento para a seleção feminina.

Fã tira foto com Gabi antes do treino — Foto: Marcelo Barone

A paixão por Gabi Guimarães é tamanha que, nesta quinta-feira, às 10h30 (de Brasília), há anfitriões que irão torcer pelo Brasil diante da Tailândia no duelo válido pelas quartas de final da Liga das Nações. A capitã confessa que, ainda, fica incrédula.

- Dentro do ginásio, são muitas fotos, muitas pessoas gritando meu nome, mas tem muitos tailandeses dizendo que vão torcer mais pela gente do que pela Tailândia. Fiquei muito surpresa com isso.

O Brasil busca o primeiro título da Liga das Nações. Embalado por não ter perdido nenhum confronto na fase inicial, o esquadrão liderado por José Roberto Guimarães, que avançou em primeiro lugar, terá de vencer a Tailândia para enfrentar China ou Japão na semi.

- Muito feliz de ver o crescimento da equipe desde a primeira semana. Fiquei muito feliz de ver a nossa agressividade, principalmente, e a nossa energia, lutando a todo tempo, não desistindo em momento algum de nenhuma bola. É isso que a gente precisa. Vamos à uma fase final que são oito dos melhores times da Liga e, com essa invencibilidade, teremos que trabalhar o dobro. Estamos na mira dos outros adversários, tem muitas equipes hoje já nos colocando como favoritas, mas a nossa preocupação é fazer nosso trabalho bem feito. Os times estão nos visando de uma maneira diferente.

Seleção feminina de vôlei é recebida com presentes, flores e cartazes na Tailândia

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Gabi, inclusive, prega respeito à seleção tailandesa, que ficou fora da zona de classificação, mas ganhou a vaga ao ocupar a oitava posição por sediar o torneio.

- Sabemos o que precisamos fazer para chegarmos bem contra a Tailândia, que é um time asiático, jogando dentro de casa. Sabemos o perigo que a gente enfrenta. Nosso primeiro jogo que a gente teve contra elas na fase de classificação foi um jogo muito difícil, principalmente o primeiro set. Então agora é estudar, colocar a cabeça... é e muito treinamento e preparação física, principalmente, para chegar com tudo.

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