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Por Flávio Dilascio, Lucas De Senna e Lucas Espogeiro — Rio de Janeiro


O Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro, é um lugar especial para Pepê Gonçalves. Nos Jogos de 2016, o atleta competiu no local e ficou em sexto no caiaque (K1), o melhor resultado da história da canoagem slalom brasileira em Olimpíadas. Na última quinta-feira (14), na mesma pista, Pepê garantiu vaga para Paris 2024.

– Desde o primeiro dia em que pisei e remei aqui (em Deodoro), já senti que esse canal tinha sido feito para mim – disse Pepê, em entrevista ao Globo Esporte.

Pepê Gonçalves vai disputar as Olimpíadas pela terceira vez

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E a classificação para as Olimpíadas de Paris marca também um ponto de retomada na carreira do canoísta brasileiro. Às vésperas dos Jogos de Tóquio, em 2021, Pepê recebeu a notícia de que estava com Covid. O resultado, na verdade, era um falso positivo, mas atrapalhou a preparação para a prova do caiaque no Japão. Dessa forma, o atleta terminou apenas na 19ª posição e não conseguiu a classificação para a final olímpica.

Pepê ainda conviveu com outra frustração, no Mundial de 2023, competição que distribuiu 15 vagas de K1 para Paris. O brasileiro sofreu com penalizações e terminou em 16º. Um resultado difícil de digerir.

Mas o reencontro com Deodoro, na quinta-feira, trouxe de volta motivos para sonhar. A classificação para Paris 2024 está garantida no K1 e também no caiaque cross (ou canoagem slalom extremo), modalidade que estreará no programa olímpico.

Pepê, Pedro Gonçalves, em ação — Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB

– Sei o quanto foram difíceis esses últimos anos. Agora, a gente vai ter que trazer uma medalha (inédita) em Paris. Tenho certeza de que lá não vai ser nem metade do que passei até aqui. Foi difícil. Ainda bem que acabou – celebrou Pepê, que disputará sua terceira edição de Olimpíadas.

Guilherme Costa faz projeção do fim de semana olimpico

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