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Manoel dos Santos (natação), Marcelo Ferreira (vela), Renan Dal Zotto (vôlei), Ricardo Prado (natação), Walter Carmona (judô), Yane Marques (pentatlo moderno) e Melânia Luz (homenagem póstuma - atletismo), foram escolhidos para integrar a turma de 2022 do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Nesta quinta-feira, em São Paulo (SP), eles participaram de uma noite de gala na qual receberam homenagens e deixaram suas mãos e pés gravados em moldes que ficarão expostos na futura sede do COB, no Rio. Além deles, Mario Jorge Zagallo (futebol), eleito em 2020, mas que não teve seu molde feito em virtude da pandemia, também foi homenageado no evento.

- Eternizar uma história intensa vivida. Mais um dia que vai ficar guardado na minha memória para sempre, de outros que eu tenho, mas esse é mais um, com certeza. Pessoas que fizeram história e eu não era nem nascida e agora dividir esse momento com eles. Ser a mais nova hoje, eu nem tinha feito essa conta, mas que bom, que já estou vivendo essa nova fase da minha vida - falou Yane Marques, bronze em Londres 2012.

Criado em 2018, o Hall da Fama do COB tem por objetivo homenagear, anualmente, grandes nomes do esporte nacional, que contribuíram de maneira significativa para o crescimento do esporte olímpico brasileiro. Desde então, já foram homenageados 28 atletas de diversas modalidades, que encheram o Brasil de glórias no esporte.

- Poxa, que momento bacana estamos vivendo aqui hoje. Para mim é um orgulho enorme poder estar aqui. Ter sido lembrado. A gente se sente muito honrado em ver os atletas falando que se inspiraram na geração de prata lá atrás (Los Angeles 1984). Muito bom olhar para trás e saber que a gente fez parte dessa grande história que é o voleibol - celebrou Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina de vôlei.

Os primeiros atletas a deixarem suas marcas eternizadas foram Torben Grael (vela), a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia) e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo). Em 2019, foi a vez de homenagear Maria Lenk (natação), Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo e Sylvio de Magalhães Padilha (ambos do atletismo), Chiaki Ishii (judô), Paula (basquete), Hortência (basquete), Joaquim Cruz (atletismo) e os treinadores de vôlei Bernardinho e Zé Roberto Guimarães.

Em 2020, foram escolhidos para o Hall da Fama os seguintes nomes: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo); Aída dos Santos (atletismo); Aurélio Miguel (judô); Bernard Rajzman (vôlei); Reinaldo Conrad (vela); Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade); Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete); além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (futebol). Já em 2021 foi a vez de Gustavo Borges (natação), Fofão (vôlei), Servílio de Oliveira (boxe) e Rogério Sampaio (judô).

Manoel dos Santos (natação)
bronze nos Jogos Olímpicos Roma 1960

Marcelo Ferreira (vela)
Bicampeão olímpico - em Atlanta 1996 e Atenas 2004 - e bronze - em Sydney 2000

Ricardo Prado (natação)
Vice-campeão olímpico em Moscou 1980

Renan Dal Zotto (vôlei)
Prata em Los Angeles 1984, como atleta, e diversos títulos como treinador da seleção masculina de vôlei

Walter Carmona (judô)
Medalha de bronze em Los Angeles 1984

Yane Marques (pentatlo)
Bronze em Londres 2012

Melânia Luz (atletismo)
Velocista três vezes medalhista sul-americana e primeira mulher negra a integrar a delegação brasileira em Jogos Olímpicos, em Londres 1948. Receberá o reconhecimento em homenagem póstuma.