- Tinha isso como objetivo desde o início. A gente estudou muito a prova da manhã pra ver os detalhes. Estamos correndo atrás do 1min56s, pode ser amanhã, mas é índice e quero brigar pela medalha - disse Mafê ao sair da piscina.

Mafê chegou a bater em segundo lugar na segunda e na terceira viradas de sua bateria de semifinal, mas acabou em terceiro, atrás das australianas Shayna Jack (1min56s80) e Brianna Throssell (1min57s09), que ficou apenas dois centésimos de segundo à frente da brasileira.

No masculino, Guilherme Costa terminou em oitavo, a última colocação, na final dos 200m livre, com 1min46s87. O sul-coreano Sunwoo Hwang, prata em Budapeste 2022 e bronze em Fukuoka 2023, dessa vez conquistou o ouro com o tempo de 1min44s75, com o lituano Danas Rapsys em segundo (1min45s02) e o alemão Lukas Martens em terceiro (1min45s33). Cachorrão, no entanto, tinha muito o que celebrar. Os 200m são uma prova nova para o nadador de 25 anos. Ainda assim, Guilherme chegou à final após conquistar o índice olímpico na semifinal. Até Paris, acredita que pode melhorar muito.

- Passei bem nos primeiros cem, mas acabei sentindo um pouco o final da prova. Fico feliz com a minha participação no Mundial, é uma prova nova e eu já consegui ir à final. É uma prova em que eu vou evoluir muito ainda - disse Cachorrão.

O atleta já havia terminado em quarto lugar na final de sua prova mais forte, os 400m livre, no domingo (11), quando disse vai usar o resultado como incentivo no caminho rumo às Olimpíadas de Paris. E ainda tem as provas dos 1500m e do revezamento 4 x 200m livre pela frente, na sexta-feira (16).

- Acredito muito nesse revezamento, é uma grande chance de sair daqui com uma medalha - projeta.