Marc quebrou o braço no mês passado ao sofrer uma grande queda no GP da Espanha. Na ocasião, foi necessário colocar uma placa de titânio no úmero fraturado. Na semana seguinte, o piloto tentou voltar à competição, no Grande Prêmio da Andaluzia, mas não conseguiu concluir o fim de semana após um inchaço no braço lesionado.

Alberto Puig, chefe da Honda, alegou que os médicos não os informaram que havia a possibilidade de Marc Márquez quebrar a placa de titânio e completou que se a equipe tivesse conhecimento desse fato, não teriam autorizado o piloto a participar da segunda corrida em Jerez.

- Os médicos disseram que ele estava ok, nunca nos disseram que ele poderia quebrar a placa. Se tivéssemos essa informação, provavelmente ele não teria ido a Jerez, a Honda não teria dado a chance para ele pilotar - afirma Puig.

Por conta da nova cirurgia, a Honda não tem uma previsão de quando o piloto retornará às pistas. Porém, Puig rechaçou qualquer imprudência do piloto ao tentar correr na Espanha, o que, em tese, pode ter causado enfraquecimento no braço e, consequentemente, na placa de titânio.

- Correr é um esporte perigoso e isso não aconteceu em Jerez, aconteceu na casa dele. Então, se você olhar de certa forma, não. Mas é verdade que quando você faz uma cirurgia e estressa alguma das partes feridas, claramente é mais estressante do que se você não fizesse nada, mas se você é um esportista, eles pagam para você correr. Então foi isso que ele tentou - explica.