A direção de prova invalidou os pontos que seriam concedidos aos oito primeiros colocados; assim, Isack Hadjar, que ocupava o primeiro lugar na corrida, não será considerado vencedor - o mesmo vale para Victor Martins e Juan Manuel Correa, cujo pódio não vai contar. Enzo Fittipaldi, que largou em 19º, ficou em 14º.

Se Theo Pourchaire pôde contar com a reversão de grid na corrida sprint para compensar o décimo lugar na classificação para o domingo, a sorte do francês terminou antes mesmo da largada: ele bateu quando se encaminhava para o grid, apresentou um problema no seu carro decorrente do contato e, sem tempo suficiente para acertá-lo, teve que largar do pit lane e perder a pole position na prova.

A chuva fez com que a prova começasse com os carros atrás do safety car, numa largada em movimento. Mas o carro de segurança só teve tempo de cruzar o pit lane devido a dois incidentes envolvendo três carros: Kush Maini vinha em disputa de posição com Jack Crawford e tocou no piloto da Hitech, que rodou.

O indiano da Campos chegou a atravessar uma placa de publicidade e ficar atravessado na pista, quando seu colega Ralph Boschung surgiu e ergueu o carro do companheiro com o bico de seu monoposto.

Os dois veículos acabam "encavalados" e Crawford também parou na grama. Boschung chegou a sair do carro para verificar se o colega estava bem e, depois, pareceu sentir o impacto da pista.

Antes da batida, as posições da frente se mantiveram com Hadjar na liderança e Martins em segundo lugar. Oliver Bearman conseguiu sair da quarta para a terceira colocação e, ao fundo do grid, Pietro Fittipaldi ganhou quatro posições, de 19º para 15º.

A bandeira vermelha foi acionada para a remoção dos carros e o conserto das barreiras atingidas, paralisando a corrida por quase meia hora. A etapa foi retomada já com o cronômetro de 21 minutos substituindo as 29 voltas originalmente previstas. No entanto, a chuva voltou a ganhar força e a direção de prova optou por não concluir a disputa depois de mais uma bandeira vermelha.