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• Hamilton encerra maior jejum de pódios da carreira
• Leclerc e Sainz, da Ferrari, trocam farpas após toque no GP da Espanha

Em dez corridas, já são seis pódios - dentre eles, uma vitória no GP de Miami no mês passado, também a primeira da carreira do piloto da McLaren.

Vale recordar que o ano começou com resultados discretos para a equipe britânica: Norris foi sexto e oitavo nas duas primeiras provas do ano; seu colega de equipe, Oscar Piastri, terminou respectivamente em oitavo e quarto.

Tudo mudou na Austrália, prova na qual Verstappen abandonou após uma quebra nos freios e Carlos Sainz venceu. Norris cruzou a linha de chegada na terceira colocação; a McLaren havia prometido pequenas atualizações em seu carro, o MCL38. Para o britânico, porém, o veículo se adaptava bem às curvas de alta velocidade, importante característica do Circuito Albert Park em Melbourne.

Duas provas depois, na China, as curvas mais lentas do Circuito de Xangai preocuparam a equipe; mesmo assim, Norris subiu ao pódio pela segunda vez, em segundo lugar. Na etapa seguinte em Miami o MCL38 ganhou sua primeira grande atualização: asa, suspensão e duto de freio dianteiros, novo chassi, assoalho, suspensão e dutos de freio traseiros.

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Os frutos do pacote não demoraram a aparecer: Lando capitalizou a sorte de um safety car na hora certa para vencer pela primeira vez, segurando Verstappen. E se o holandês da RBR se recuperou na corrida que sucedeu Miami, o GP da Emilia-Romagna, lá estava Norris: de novo, em segundo lugar.

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Após uma quarta colocação no nada movimentado GP de Mônaco - vencido por Charles Leclerc e cujo top 10 permaneceu inalterado da primeira até a 78ª volta -, o britânico de 24 anos engatou outros dois pódios seguidos, em segundo lugar: no Canadá, e neste domingo na Espanha.

Para a etapa de Barcelona, a equipe chegou com mais melhorias em seu carro e garantindo que resolveu a falta de desempenho nas curvas mais lentas.

Neste domingo, Norris foi ultrapassado na largada, chegou perto de superar Verstappen nos estágios finais da prova mas não teve tempo suficiente, cruzando a linha de chegada apenas com 2s2 de diferença para o tricampeão.

Desde que venceu pela primeira vez em três anos, a McLaren tornou-se mais consistente à medida em que a RBR começou a perder desempenho com seu segundo piloto, Sergio Pérez. Nas últimas cinco corridas, a equipe britânica foi a que mais pontuou com sua dupla: chegou a 140 pontos, contra 135 conquistados pela rival austríaca, e 119 somados pela Ferrari com seus pilotos.

Pérez e Leclerc já ocuparam a vice-liderança em 2024; o mexicano da RBR abriu o ano com três dobradinhas em quatro corridas vencidas pelo colega Verstappen. Mas a partir de Imola, seu desempenho caiu; da vice-liderança, ele foi para o quinto lugar no Mundial de pilotos.

Leclerc assumiu a posição a partir da Emilia-Romagna e ganhou mais força com a vitória em Mônaco. Porém, o abandono por uma quebra no motor no Canadá o prejudicou; azar dele, sorte de Norris.

A McLaren não tinha um piloto vice-líder na tabela desde Kevin Magnussen após o GP da Austrália de 2014.

Oito vezes campeã mundial, a equipe também não assumia uma colocação tão boa no campeonato desde 2020, quando foi a terceira na classificação final.

A F1 retorna já na próxima semana com o GP da Áustria no Circuito de Spielberg. A etapa será válida como a 11ª da temporada 2024; veja calendário.