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Com equipe mista, o Brasil manteve campanha brilhante até a grande final, se mantendo invicto desde a primeira partida, até ser batida pelo time comandado pelo também brasileiro Marcos Kwiek. No caminho para o topo do pódio, a seleção derrotou Cuba, a maior vencedora da história da competição, com oito ouros, Argentina e Porto Rico, e garantiu com tranquilidade a liderança do grupo A. Com 15 pontos, cinco por vitória, as brasileiras seguiram diretamente para a semifinal contra o México, que acabou derrotado por 3 a 2, em confronto suado.

A central Lorena, segunda maior pontuadora brasileira na final, com seis pontos, atrás apenas de Sabrina, grande destaque da partida, com doze pontos, comentou a derrota para as dominicanas e as dificuldades por se tratar de uma equipe montada recentemente, com mais reservas que titulares.

- Eu fiquei na expectativa, um pouquinho. É difícil não ficar, porque é um jogo importante. Era uma situação em que quem estivesse mais entrosado, quem errasse menos talvez levasse o jogo. A gente errou bastante, acredito que por uma inconsistência. Não tem nem vinte dias que estávamos jogando juntas, então, a gente conseguiu fazer muita coisa com o que a gente tinha em mãos. A gente conseguiu chegar até a final, a gente conseguiu fazer um trabalho excelente com tudo que a gente tinha de pessoas, de comissão, então, acredito que foi um bom trabalho - disse Lorena.

Com atuação individual brilhante na campanha brasileira pela prata no Pan de Santiago, a oposta Sabrina fez questão de ressaltar o trabalho conjunto com as colegas de equipe, mas se disse satisfeita com seu desempenho:

- Eu queria dividir com todo mundo, porque nossa equipe trabalhou muito e sem elas eu não teria ganhado, mas com certeza eu estou bem feliz com a minha atuação individual. Eu fiquei um pouquinho ansiosa, mas eu trabalho muito, então, eu estava pronta para a oportunidade. Eu acho que é sobre isso, eu trabalhei, a oportunidade apareceu e eu consegui aproveitar - contou Sabrina

1º set - Ponto a ponto, Brasil consegue equilibrar jogo, mas perde set

O primeiro set começou equilibrado, ponto a ponto. Brasil abriu o placar com bola certeira de Helena, dentro da quadra dominicana. Maiara acabou oferecendo de graça uma bola para Martínez, a grande ameaça dominicana, que devolveu no chão das brasileiras. Com dois erros de saques para as duas equipes, tudo seguiu equilibrado. O time brasileiro conseguir abrir vantagem de 3 pontos com bola de Maiara no chão, seguido de erro de Peña e bloqueio de Larissa.

As dominicanas quase encostaram, mas Sabrina deu conforto com o nono ponto do Brasil. Com saque de Peña e erro de recepção do Brasil, a República Dominicana fez 9 a 9. Desse momento em diante, não deu mais para superar o time caribenho. Teve ace de Larissa, bloqueio duplo brasileiro de Helena, colocando Gonzales para descer e até samba na arena. O Brasil encostava, mas não conseguiu vantagem. Marcos Kwiek pediu invasão de Sabrina, com perigo de set point para as adversárias. Sem invasão, o jogo seguiu para 23 a 23. Imbatíveis, as dominicanas acabaram fechando em 26 a 24.

2º set - Dominicanas abrem vantagem e dificultam para brasileiras

O Brasil começou o set com muitos erros, entregando várias bolas para a defesa dominicana, que garantiu a maior vantagem das adversárias no jogo até então, fazendo um traumático 7 a 1. A diferença subiu para 8 pontos. Naiane chamou a responsabilidade com largada esperta na quadra dominicana. Com dificuldade, Brasil chegou ao quarto ponto com Sabrina mandando a bola no chão.

Com muita dificuldade, Brasil chegou a 7 pontos contra 15. Tainara cresceu no set e mostrou reação, melhorando o nível de jogo. Com poucos erros das adversárias, o Brasil não conseguiu chegar perto. Houve tentativa de reação, já em 23 a 15, com bloqueio brasileiro, mas não teve jeito, Gonzáles fechou em 25 a 26.

3º set - Brasil volta para o jogo, mas não consegue passar à frente