Maricá FC: Marcus Alexandre vê elenco forte para a disputa contra o Guarani na Copa do Brasil

Clube perdeu destaques na campanha na Copa Rio na janela de fim de ano

Por Jeferson Marques — Maricá


O ano de 2022 vai ser especial para o Maricá FC. Pela primeira vez na história, o clube vai jogar uma competição nacional. Fundado em 2017, o time da região metropolitana do Rio de Janeiro vai pegar o Guarani na primeira fase da Copa do Brasil.

O confronto será decidido em partida única, com mando do Tsunami. O time do interior paulista tem a vantagem de poder empatar por ter melhor colocação no ranking da CBF. A Confederação reservou quatro datas para as partidas da fase inicial da competição: 23 e 24 de fevereiro e 2 e 3 de março. Quem passar jogará contra o vencedor de Rio Branco-AC x Vila Nova-GO. Na segunda fase, o empate leva a partida para os pênaltis.

Para este início de temporada, o clube acabou perdendo alguns dos destaques da campanha que terminou com o vice da Copa Rio e, consequentemente, a vaga na Copa do Brasil. São exemplos o zagueiro Heltton, que foi vestir a camisa do União Frederiquense, que disputa o Campeonato Gaúcho, o lateral Rafael França, que foi para o Londrina, e o meia Sidney, que voltou de empréstimo para a Portuguesa e disputa o Carioca.

O clube tem apoio da prefeitura e é parceiro do município em projetos sociais na cidade. A estreia em competição nacional está mexendo com Maricá. O ge conversou com o técnico Marcus Alexandre, que falou sobre a expectativa para o duelo contra o Guarani:

Marcus Alexandre está confiante de que a reposição está sendo bem feita no Maricá FC — Foto: Divulgação / Maricá FC

Como está sendo trabalhado com os jogadores esta oportunidade de entrar para a história?

Na verdade, o jogo é histórico para o clube Maricá. Mas, para a grande maioria dos atletas, não é novidade, porque já tiveram outras oportunidades na Copa do Brasil. Tiveram oportunidade de jogar nível até acima, como Serie D, Série C... Então, para a grande maioria, não é novidade a disputa da Copa do Brasil, mas, sim, para o Maricá.

O Maricá perdeu jogadores importantes na campanha da Copa Rio no ano passado. Como está sendo esta reformulação pensando em 2022?

Alguns atletas saíram do Maricá até pelo desempenho que tiveram no clube. Se destacaram e foram jogar competições de nível acima da que o Maricá está jogando hoje. Por exemplo, o Rafael França, o Heltton.... Estes jogadores estão jogando uma Série A de um campeonato regional. O Rafael vai jogar uma Série B de Brasileiro. Então, eles saíram para uma oportunidade maior do que a que Maricá poderia dar para eles. Aí, foi meio difícil competir financeiramente com essas equipes que estão no momento mais à frente do Maricá. Tivemos perdas, mas a torcida do Maricá não precisa ficar tão assustada, porque nós trouxemos jogadores do mesmo nível para completar essa lacuna, para que a equipe não tivesse perda técnica nenhuma.

O que você já sabe sobre o adversário do Maricá FC na Copa do Brasil?

A gente sabe da importância no cenário nacional. Já foi campeão brasileiro, já revelou grandes jogadores, tem muita tradição, é uma equipe da Série A do Campeonato Paulista, que é o campeonato mais forte, pois as equipes do interior se fortalecem bastante... Da temporada passada, sabemos que o treinador foi mantido, tiveram também algumas perdas. A partir de agora, eles vão começar a jogar e a gente vai perceber e analisar um pouco mais a equipe nesta temporada

O que espera da partida contra o Guarani?

O Guarani, além de ter o peso da camisa, historicamente, é uma equipe que entra em campo com a vantagem do empate. É uma grande vantagem. Mas espero um futebol muito bem jogado, muito competitivo. Quem ganha com isso são os espectadores da partida, que vão ver um grande duelo e uma boa prática do futebol