É comum pensar que alimentos naturais são sempre saudáveis, mas essa afirmativa não é 100% segura.
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Primeiro, vamos entender o que é considerado um alimento natural.
De acordo com Guia Alimentar da População Brasileira, alimentos in natura ou minimamente processados são obtidos de plantas ou animais sem sofrerem processamento.
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Alimentos minimamente processados podem passar pela fase de limpeza, remoção de partes não comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento, moagem e fermentação.
Entretanto, não há adição de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento. Também não podem conter ingredientes artificiais, como aromatizantes, corantes artificiais e conservantes químicos.
Alimentos in natura tendem a se deteriorar muito rapidamente, e esta é a principal razão para que sejam minimamente processados antes da aquisição. Processos mínimos aumentam a duração dos alimentos in natura, preservando-os e tornando-os apropriados para armazenamento.
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Exemplos de alimentos naturais ou minimamente processados: frutas, verduras (hortaliças A), legumes (hortaliça B), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, soja), arroz, milho, tubérculos (batata, aipim, inhame), carnes, leite (pasteurizado, em pó), iogurte, ovos, oleaginosas (castanha, amendoim, nozes), chá e café.
São a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa e ambientalmente sustentável.
Mas, para ser considerado natural e saudável é importante ter informações confiáveis sobre a composição e a procedência dos alimentos. Ter informações como "livre de pesticidas", "sem hormônios" e "sem antibióticos".
Essas adições oferecem riscos à saúde e não configuram alimento 100% saudável. As recomendações sobre alimentação devem levar em conta o impacto das formas de produção.
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Referências:
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