Messias relatou o episódio no intervalo, no entanto, Hugo Jorge Bravo afirma que “não houve absolutamente nada”. Segundo o dirigente, Messias quis tumultuar o ambiente e estava muito mais preocupado com a torcida colorada do que com a partida.

- Foi próximo de onde a gente estava. Fico muito à vontade para dizer: não houve absolutamente nada. O que eu vi foi o atleta (Messias) com o objetivo de tumultuar a partida. E vou vir me desculpar também se por ventura alguém provar que houve algum tipo de ofensa de cunho racial. Não teve. Pelo contrário, teve o atleta instigando a torcida do clube – disse Hugo Jorge Bravo.

- Se tivesse ocorrido o caso de racismo, que não aconteceu, seria grave. Mas não aconteceu. O clube toma todas as medidas. A gente se intitula o “clube do povo”. Não tivemos nenhum episódio em que ficou comprovado que teve ofensa racista. Em uma vez teve acusação, mas não foi provado. O atleta (Messias) estava o tempo inteiro gesticulando para o torcedor e estava muito mais preocupado com a torcida do que com o jogo. Faz o simples: aponta quem foi. O adversário tem sua equipe de comunicação, que deve ter a filmagem atrás do gol. Como tivemos aqui a equipe do Criciúma (contra o Atlético-GO), que flagrou com áudio a ofensa. Aqui não houve. Para nós, o assunto está encerrado. Se no futuro provarem que houve o ato, eu serei o primeiro a pedir desculpas. E nós teremos que ser punidos – completou o dirigente.

Messias chegou a dizer que o torcedor acusado havia sido identificado e preso, porém, ninguém foi detido no estádio. A súmula da partida ainda não está disponível.