O Atlético-GO Clube Goianiense concluiu processo de transição e é a mais nova SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do futebol brasileiro. O clube agora espera atrair capital para aumentar o investimento no time e também no patrimônio.
O processo, que foi conduzido nos últimos meses, acarretou na renúncia de Adson Batista à presidência executiva. Como membro do conselho do Dragão, Adson foi eleito o presidente da SAF e agora passa a ser um “CEO” do clube, ainda sendo o grande responsável pela movimentação no departamento de futebol.
A presidência da associação Atlético-GO volta para Valdivino José de Oliveira, que era vice-presidente na última gestão antes de o clube se tornar SAF. Valdivino explicou as mudanças que já passam a valer no Dragão em entrevista à Rádio CBN Goiânia.
- Estamos seguindo o roteiro que foi preconizado para o futebol brasileiro e que muitos clubes já estão seguindo. Acho que é o caminho para todo mundo. Com a profissionalização do futebol, até a portaria do clube tem que ser profissionalizada. Imagina lá dentro? Então, esse é o caminho – disse Valdivino.
- O Adson renunciou à presidência do clube social, o Atlético-GO Clube Goianiense. Ele é membro do conselho e foi indicado e eleito como presidente da Sociedade Anônima do Futebol Atlético Clube Goianiense. É o que chamamos de “CEO”. Ele é o CEO da empresa Atlético-GO Saf – completou o dirigente.
Valdivino José de Oliveira é economista e já havia sido presidente executivo do Atlético-GO em outra oportunidade. Segundo ele, o clube praticamente não tem dívidas e está pronto para receber investimento.
- A dívida do Atlético-GO é muito pequena. É parte de alguns parcelamentos que foram feitos no início da década de 2010. É um clube que praticamente não tem dívida, é um dos poucos clubes que podem dizer de peito aberto que não têm dívida. O importante é que a SAF está pronta para receber investidores e já existem algumas sondagens nesse sentido – revelou Valdivino.
A mudança do Atlético-GO para SAF já é refletida no site oficial da CBF. Na última quarta-feira, vários contratos de trabalho do clube migraram para o novo formato de gestão.
O Dragão espera, além de investir cada vez mais no futebol, aumentar o patrimônio. Um dos objetivos é ampliar o estádio Antônio Accioly, que atualmente pode receber cerca de 14 mil torcedores.
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