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Por Guilherme Gonçalves e Victor Hugo Araújo — Goiânia


No terceiro ano vestindo a camisa do Al-Hilal, Michael viveu sua melhor temporada na Arábia Saudita. Foram 11 gols e 10 assistências - participação direta em 21 gols -, sem falar no título da Liga Saudita e o novo recorde mundial estabelecido pelo clube, com 34 vitórias consecutivas.

De férias, Michael curte Goiânia e mata a saudade do Brasil

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Desta forma, o atacante voltou a ter o nome ventilado em clubes brasileiros. Após o Grêmio tentar contratá-lo no início do ano, agora os possíveis interessados seriam Cruzeiro e Flamengo.

Porém, Michael ainda tem contrato com o Al-Hilal até junho de 2025. O atacante não descarta voltar ao Brasil, mas, tendo ganhado prestígio com o técnico Jorge Jesus, ele deixa a decisão com o clube saudita.

- Primeiro eu tenho que ver o que o Al-Hilal vai querer. Meu contrato é com eles. Se eles falarem que não me querem mais e que eu posso procurar novos ares, aí eu vou sentar e ver com mais calma. Hoje estou adotando a política de ficar calado. Espero meu clube decidir por mim.

Sobre propostas concretas, Michael diz que prefere nem ficar sabendo, pelo menos até quinta-feira. Segundo ele, foi esse o combinado com seu empresário, Eduardo Maluf, que tem evitado lhe falar de interesses.

- Até agora eu não sei. Pedi para meu empresário, até o dia 20/6, não falar nada comigo. Para eu poder descansar - explica.

Michael comemora gol pelo Al-Hilal; atacante marcou 11 na temporada — Foto: Reuters

Segundo o atleta, a temporada foi de sucesso, vide o recorde com 34 vitórias, mas também exaustiva. Ele participou de 52 jogos do Al-Hilal, a maioria como titular, e agora quer descansar no Brasil.

- Férias que a gente precisava, viu. Esse foi um ano longo para nós!

- Lá dentro, internamente, muita gente queria esse recorde (de vitórias). Mas os jogadores mesmo, nós fomos passo a passo. Devagarzinho. E as coisas foram acontecendo - completou o atacante.

Na Arábia desde 2022, Michael diz que já está mais do que adaptado ao país e que já se sente um cidadão árabe.

- Falo e brinco com todo mundo lá que eu já sou árabe. É um país que me abraçou. Abraçou a mim, minha família e minha filha. Ela vai para o jogo e tira mais foto que eu - comenta o jogador de 28 anos.

Michael curte período de descanso em Goiânia: "Férias que a gente precisava" — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O atacante também falou da idolatria por Neymar. Mesmo com o camisa 10 machucado e sem poderem atuar juntos, Michael o considera uma referência e rasga elogios ao colega de time.

- Para mim, no futebol, o Neymar é minha referência. Eu sei que não vou conseguir, mas eu tento ainda. Continuo tentando driblar como ele, dar passe como ele. Tento o máximo possível ser como ele dentro de campo. E ele nos trata com muito respeito e carinho. Tem hora que eu penso e falo: "Será que esse bicho é o Neymar mesmo?" - brincou.

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