A fórmula de disputa do Campeonato Goiano será a mesma do ano passado. As 12 equipes estão divididas em duas chaves e jogam entre si em turno e returno na primeira fase. Os quatro melhores de cada grupo avançam para as quartas de final. O quinto colocado nem se classifica e nem rebaixa. Os dois últimos de cada chave serão rebaixados para a Divisão de acesso.

• GRUPO A: Goiás, Grêmio Anápolis, Goianésia, Anápolis, Jataiense e Morrinhos
• GRUPO B: Atlético-GO, Vila Nova, Aparecidense, Crac, Goiatuba e Iporá.

+ Veja a tabela do Goianão 2022

Apesar de o atual campeão ser o Grêmio Anápolis, os times da capital despontam como candidatos ao título. Isso porque Atlético-GO, Goiás e Vila Nova conseguiram manter a base do ano passado e trouxeram reforços para repor algumas saídas.

Classificado para a Copa Sul-Americana mais uma vez, o Dragão larga como maior candidato. Apesar de ter perdido nomes importantes na zaga, como Éder e Pedro Henrique, o elenco rubro-negro foi reforçado do meio para a frente com a chegada de Jorginho, Wellington Rato, Leandro Barcia, Dellatorre, entre outros.

No Goiás, apenas três titulares da conquista do acesso deixaram o clube: David Duarte, Rezende e Alef Manga. A diretoria aposta na manutenção da base e também em nomes como Maguinho e Vinícius, que chegam com status de titular. O Goiás é o maior campeão estadual com 28 conquistas, mas não vence o Goianão desde 2018.

O Vila Nova também manteve a base que terminou bem o ano de 2021. As principais novidades são os meias Matheuzinho e Wagner. Sem conquistar o título desde 2005, o Tigre tenta quebrar o jejum e também voltar a ficar à frente do Atlético-GO no ranking de títulos – os dois estão empatados com 15 troféus.

Campeã brasileira da Série D, a Aparecidense entra no Goianão 2022 com moral. Vice-campeão em duas oportunidades, o Camaleão busca o inédito título estadual. Nomes experientes e conhecidos do futebol goiano, como Alan Mineiro e Felipe Menezes, foram contratados.

Quem também gera expectativa é o atual campeão Grêmio Anápolis. Focada na exportação de jogadores, a Raposa entra na competição totalmente reformulada e com mais responsabilidade. Além de ir bem novamente no campeonato estadual, o clube tentará fazer uma boa campanha na Série D do Brasileirão.

Nos demais participantes do campeonato, a luta será primeiramente para buscar uma vaga entre os oito melhores que vão para as quartas de final. A maioria das equipes está respaldada por técnicos bastante experientes e conhecedores do futebol goiano.

Campeão em 1992, o Goiatuba está de volta à primeira divisão comandado por Gilberto Pereira, ex-Atlético-GO. A Jataiense aposta em Márcio Goiano, que já trabalhou em diversos clubes do país. O Crac, único clube do interior com dois títulos estaduais, será dirigido pelo ex-zagueiro Wilson Gottardo. O Goianésia terá Edson Júnior no comando.