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Por Redação do ge — Paris


Em busca de retornar a final da Liga dos Campeões após 11 anos, o Borussia Dortmund enfrenta o PSG nesta terça-feira, às 16h ( Brasília), no Parque dos Príncipes, e precisa apenas de um empate para se classificar. E chegaria como um azarão.

O time de Dortmund desbancou favoritos e pode chegar à sua terceira final da história. Relembre a trajetória da equipe.

Grupo da morte

Os alemães nunca estiveram entre os favoritos no Grupo F, da atual temporada da Liga dos Campeões, para avançar de fase. No papel, PSG e Newcastle, sensação da Premier League na temporada 2022/23, disputariam a primeira colocação, com o Borussia e o Milan brigando por vaga na Liga Europa. Apesar de uma derrota e um empate nos dois primeiros jogos, o equilíbrio dos confrontos tornava imprevisível quem seguiria para a próxima fase.

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A primeira vitória no grupo da morte veio fora de casa, na terceira rodada, contra o Newcastle, por 1 a 0. O desempenho nos três últimos jogos melhorou. O time amarelo conquistou sete de nove pontos em disputa e, assim, o primeiro lugar da chave foi garantido com 11 pontos.

Oitavas de final

Os aurinegros enfrentaram o PSV, campeão da competição em 1987/88, nas oitavas de final. O passaporte para as quartas foi carimbado após um empate por 1 a 1 na Holanda e uma vitória por 2 a 0 na Alemanha. Chegar entre os oito melhores times da Europa já foi um grande feito, mas a equipe comanda pelo jovem técnico Edin Terzic queria mais.

Jadon Sancho comemora um dos gols da vitória do Borussia Dortmund contra o PSV — Foto: Thilo Schmuelgen/Reuters

Quartas de final

Enfrentar o Atlético de Madrid na fase seguinte não seria uma missão fácil. Após derrota por 2 a 1 na Espanha, cabia ao Borussia vencer por dois gols de diferença na partida de volta. No primeiro tempo do segundo jogo, a equipe marcou duas e vezes e, caso o resultado permanecesse, a vaga na próxima fase estaria garantida.

No segundo tempo, o Atlético empatou a partida, e o cenário mudou completamente. Porém, se a torcida não parava de apoiar, os jogadores teriam que acreditar até o fim, e não foi diferente. Em quatro minutos, Füllkrug e Sabitzer marcaram e levaram o clube à semifinal.

— É muito difícil jogar contra uma equipe como o Atlético de Madrid, com a qualidade que tem. Foi uma noite fantástica para os nossos torcedores. Não teria sido possível se não tivéssemos tido fé — disse o técnico Terzic após classificação.

Jogadores do Borussia comemoram vitória sobre o Atlético de Madrid na Liga dos Campeões — Foto: Thilo Schmuelgen /REUTERS — Foto: Thilo Schmuelgen / Reuters

Semifinal

A apenas dois jogos da final, um reencontro com o Paris Saint-Germain, adversário na fase de grupos. O favoritismo, nesta altura do campeonato, ficou do lado francês. O PSG passou por Real Sociedad e Barcelona no mata-mata.

No primeiro confronto, vitória apertada, em Dortmund, por 1 a 0. Nesta quarta, na última batalha antes da final, a história pode ser escrita e consagrada com um grandioso trabalho de um time que oscilou ao longo dos últimos anos.

"Temos que fazer tudo juntos – com um bom plano, com uma boa ideia. Paris certamente será melhor do que na semana passada. Queremos ganhar esse ingresso para a final. Vamos resolver isso juntos", declarou Terzic

Füllkrug bate para o gol em Borussia Dortmund x PSG — Foto: Odd Andersen/AFP

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