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Não há uma contagem oficial de quantos foram às ruas de Abidjã. O desfile dos campeões foi até o estádio Felix Houphouet Boigny, onde os jogadores participariam da cerimônia final de celebração do título.

A arena também lotou, mas tumultos foram registrados nos arredores do local. Diante da superlotação, torcedores entraram em confronto com a polícia, que respondeu com gás de pimenta. Alguns feridos foram atendidos.

A Costa do Marfim coroou uma campanha sinuosa e improvável com a conquista da taça em casa. A seleção anfitriã demitiu foi goleada por 4 a 0 por Guiné Equatorial na última rodada da primeira fase e decidiu demitir o técnico Jean-Louis Gasset. Antes mesmo de saber se seguiria viva.

A classificação para as oitavas de final era muito difícil, mas ela veio. Como pior terceira colocada. Sob comando do interino Emerse Faé, os donos da casa eliminaram o então campeão Senegal nos pênaltis, viraram no fim contra Mali nas quartas e passaram por RD Congo na semi. A taça veio após virada contra a Nigéria na decisão.

Costa do Marfim conquistou o seu terceiro título da Copa Africana de Nações e empatou com a Nigéria no número de conquistas. A última vez que os marfinenses saíram campeões foi em 2015. Os nigerianos, por sua vez, agora têm o maior número de vices, ao lado de Gana, com cinco derrotas em finais. O Egito é o maior campeão, com sete taças.