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Por Gabriel Oliveira — São Paulo


Um dos dois sul-coreanos contratados pela FURIA para a temporada 2024 do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), o topo Jeong-min "Destroy" contou que decidiu vir ao Brasil devido à possibilidade de participar do Worlds e do Mid-Season Invitational (MSI), os campeonatos internacionais da modalidade. O atleta disse que não se sente pressionado a jogar bem no CBLOL e ressaltou que a equipe pode ganhar ou perder de qualquer adversária e, se melhorar, pode ter ótimo resultado.

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Destroy, que jogou pela turca İstanbul Wildcats no ano passado, aceitou a proposta da FURIA por causa da possibilidade de ir para o exterior.

— No ano passado eu estava na Turquia. Apesar de eu ter conseguido participar de vitórias, eu fiquei um pouco a desejar, porque ali não tem Worlds. E, aqui no Brasil, se eu conseguir o 1º lugar, tem oportunidade para o MSI ou o Worlds. Isso que me trouxe ao Brasil — revelou Destroy em uma entrevista coletiva intermediado por um tradutor da Riot Games.

Destroy, jogador do time de LoL da FURIA, durante partida de estreia no 1º Split do CBLOL 2024 — Foto: Bruno Alvares/Riot Games

Ele alegou que a maior dificuldade tem sido se adaptar ao clima do Brasil, mas ressaltou que está dando o máximo para se acostumar.

— Em relação à comida, em geral combina muito bem comigo, não tem muita coisa que eu rejeito. Em questão de clima, é o mais difícil, porque tem dia que está muito claro e, de repente, aleatoriamente está chovendo de monte. Isso está sendo bem difícil.

Sobre o nível do campeonato nacional, Destroy comentou:

— Jogando com os jogadores brasileiros, o que eu mais senti é que realmente dá para ganhar de todos os outros times, mas também eu acho que a gente pode perder de todos. Eu acredito que, se a gente melhorar nossos problemas, teremos um ótimo resultado.

— Após a derrota, a gente se juntou com o treinador e conversou bastante. A gente conversou mais sobre direção, qual direcionamento temos de seguir. Melhorar o que tem de melhorar e reduzir o que tem de reduzir.

Na primeira semana, a FURIA teve duas adversárias que contam só com brasileiros no elenco.

Apesar de ser da Coreia do Sul, país que é referência no LoL, Destroy sustentou que não se sente pressionar a jogar bem e citou as mudanças no jogo como principais dificuldades neste começo de temporada.

— Eu não sinto pressão, é mais em relação a jogo, porque, até o ano passado, tinha muita informação sobre o jogo e meta. As pessoas costumavam jogar com os campeões que estavam mais a favor. Agora, neste ano, teve uma atualização muito grande de patch. Só tem que organizar melhor para poder jogar e mostrar um bom jogo.

Ele ainda analisou o elenco da FURIA, que mistura três jogadores jovens - o meio Arthur "Tutsz", o atirador Andrey "Ayu" e o suporte Vinicius "zay" - e dois sul-coreanos - Destroy e o caçador Mi-reu "Mir".

— A gente é composto por três jogadores menos experientes e com dois jogadores mais experientes. O time tem um físico muito bom para jogo, mas, em questão de gerenciamento, a gente está pecando muito, porque, quando a gente vai fazer alguma luta, a gente perde muito fácil. Temos que melhorar essa parte de luta, dos cinco juntos.

— Por estar em uma equipe que tem jogadores mais novos, está bem agitado, clima alegre. O nosso maior erro é em questão de gerenciamento. Quando a gente vai dar um feedback, é mais sobre esse gerenciamento de jogo, como a gente pode corrigir. Na verdade, eu pessoalmente não consigo falar muito bem. Quem dá mais feedback é o nosso 'jungler' [caçador], junto com o treinador. Eu tento dar o meu máximo de feedback em questão de gerenciamento do jogo.

Na Semana 2, a FURIA jogará contra a paiN Gaming na 3ª rodada, no sábado, 27 de janeiro, às 15 horas (no horário de Brasília), e a LOUD na 4ª rodada, no domingo, às 13 horas.

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