A FURIA venceu a europeia Apeks por 3 a 1 na final e conquistou o título do Elisa Masters Espoo 2023, campeonato internacional de Counter-Strike 2 (CS2) realizado em Espoo, na Finlândia, na primeira grande conquista da equipe brasileira em quatro anos.
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Elisa Masters Espoo 2023: FURIA vence Apeks e é campeã internacional no CS2
Foi o primeiro título internacional da FURIA no CS2, nova versão do Counter-Strike lançada em setembro, e a primeira conquista em um campeonato presencial internacional desde setembro de 2019, quando a equipe venceu o Arctic Invitational 2019, disputado na Finlândia com quatro times.
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Elisa Masters Espoo 2023: FURIA levanta o troféu de campeão
A última vez que a equipe brasileira havia disputado uma final em torneio internacional presencial tinha sido em fevereiro de 2020, no DreamHack Open Anaheim 2020, na qual ficou com o vice após perder para a norte-americana Gen.G.
Pelo título do Elisa Masters, obtido neste domingo, a FURIA levou o prêmio de US$ 100 mil (equivalentes a cerca de R$ 500 mil na cotação atual).
Segundo o cofundador da FURIA Jaime Pádua, Andrei "arT" jogou o campeonato "muito doente". Já Kaike "KSCERATO" exaltou que o título justifica a recusa da proposta da norte-americana Team Liquid.
Jogadores do time de CS2 da FURIA levam troféu de campeão do Elisa Masters Espoo 2023 — Foto: Reprodução/X
No jogo inicial, na Inferno, a Apeks abriu 2-0, mas a FURIA virou o placar e terminou o primeiro tempo com vantagem de 8-4 de contra-terrorista. Na virada de lado, os europeus chegaram a empatar a disputa em 8-8, mas a equipe do Brasil, como terrorista, retomou o controle e fechou em 13-9.
Como a Inferno havia sido selecionada pela Apeks, a FURIA poderia abrir 2 a 0 na série se vencesse na Ancient, que a equipe brasileira escolheu. Mas o time da Europa impediu que isso acontecesse, primeiro fazendo 8-4 de contra-terrorista e depois 5-3 de terrorista, selando a vitória em 13-7.
Na sequência, a FURIA voltou a triunfar no mapa escolhido pela Apeks. Os brasileiros até saíram atrás, com os europeus fazendo 7-5 de contra-terroristas, mas, quando viraram para a defesa, jogaram muito bem, permitindo só dois pontos adversários antes de venceram por 13-9.
Na Mirage, escolha da FURIA, os dois times fizeram uma disputa equilibrada e o primeiro tempo, com os brasileiros no ataque, terminou em 6-6.
De terrorista, a Apeks começou melhor e fez três rounds seguidos, complicando a vida dos brasileiros. Mas a FURIA se recuperou, chegou ao empate e depois virou para 13-9, aproveitando-se da maior facilidade do lado defensivo.
Campanha vitoriosa
O triunfo por 3 a 1 serviu como vingança pela derrota avassaladora que a FURIA sofreu na série classificatória do Grupo B. Depois de estrear batendo a norte-americana Complexity por 13-8 na Ancient, a equipe brasileira perdeu para os europeus por 2 a 0, fazendo só dez rounds nos dois jogos: 7-13 na Inferno e 3-13 na Vertigo.
A FURIA conseguiu a classificação para os playoffs derrotando a europeia MOUZ por 2 a 0 no confronto decisivo da fase de grupos: 13-11 na Mirage e 13-7 na Ancient.
Na semifinal, a FURIA apresentou uma dominante performance sobre a finlandesa HAVU, a equipe da casa, com vitória por 2 a 0: 13-7 na Mirage e 13-1 na Nuke.
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