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Por Bruno Imaizumi e Valmir Storti — Rio de Janeiro


Neste domingo, o Brasileirão organizará um Fla-Flu inédito! Será a primeira vez em que um dos lados estará defendendo a liderança da classificação, no caso o Flamengo, enquanto o tradicional adversário luta para deixar a última colocação, no caso o Fluminense. Um confronto histórico em que o Flamengo terá se provar em campo sua superioridade para seguir na ponta de cima da tabela.

Grêmio x Internacional: saiba tudo sobre o jogo da 11ª rodada do Brasileirão Série A 2024

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Via de regra, esse confronto serve de resumo para uma rodada atípica: salvo duas exceções, os times que estão nas dez primeiras colocações enfrentam neste fim de semana adversáros que estão na metade de baixo da tabela de classificação.

Uma das exceções é o jogo mais equilibrado da rodada, com o Bahia (quinto colocado) recebendo o Cruzeiro (sexto). O outro é Cuiabá (13º colocado) contra Atlético-GO (16º). Nos outros oito confrontos, o andar de cima do Brasileirão estará enfrentando o andar de baixo, oportunidade para se abrir um abismo entre as duas metades.

Favoritismos #11 — Foto: Info esporte

Analisamos 105.453 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.274 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é difetente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Botafogo

  • Criciúma (14º colocado) recebe o Botafogo (segundo). Respectivamente, o segundo e o terceiro melhores ataques do Brasileirão, o Criciúma com 14 gols (média 1,75), e o Botafogo com 17 gols (1,70). O Criciúma fez oito jogos, o Botafogo, dez. Defensivamente, no entanto, as realidades são muito diferentes: o Botafogo sofreu nove gols (0,90, quarta média), e o Criciúma, 15 (1,88, segunda pior marca).
  • O Botafogo tem o ataque mais eficaz no agregado dos mandos, um gol a cada 6,8 finalizações, e o Criciúma, o segundo mais eficaz, um gol a cada 7,8 tentativas. O Botafogo é o visitante mais eficaz no ataque, um gol a cada 5,8 chances, e a defesa do Criciúma, a terceira menos resistente a pressões, um gol sofrido a cada 7,2 conclusões contrárias. Os outros números estão na arte acima.
  • É a bola aérea que tem despertado mais emoções na torcida do Criciúma, já que a equipe marcou sete dos últimos dez gols dessa forma (e todos os últimos cinco) e sofreu assim quatro dos últimos seis gols, sempre sem contar pênaltis e faltas diretas. O jogo do Botafogo tem sido muito mais rasteiro, com seis dos últimos dez gols marcados e sofridos criados em trocas de passes.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Internacional

  • Grêmio (19º colocado) recebe no Couto Pereira, em Curitiba, o Internacional (nono). É um clássico de ataques em crise: o Grêmio está com o terceiro pior (seis gols, média 0,75), e o Internacional, com o quarto pior (sete gols, 0,88). O Internacional tem se garantido na força defensiva: está com a segunda melhor defesa (sofreu cinco gols, 0,63), não levou gol em quatro jogos (50%, segunda melhor marca). O Grêmio tem a 13ª defesa (sofreu 10 gols, 1,25); não levou gol em dois jogos (25% - 12º desempenho).
  • Dados que ajudam a entender as diferenças defensivas do Gre-Nal: o Internacional é o quarto time que mais fica com a bola (54,3%) e, ainda assim, é o quarto time com mais desarmes (15,3) e o que mais comete faltas (17,6), ou seja, é o time que mais faz ações de defensivas na soma de faltas e desarmes (32,9). O Grêmio é apenas o 12º em posse de bola (49,4%), mas o que menos desarma (11 por jogo) e o segundo que menos comete faltas (10,9). Com isso, é o time com menos ações defensivas (21,9), apesar de ficar menos com a bola.
  • O Grêmio tem potencial maior para marcar trocando passes rasteiros porque fez assim sete dos últimos dez gols, e o Internacional sofreu dessa forma quatro dos últimos sete gols (metade dos últimos dez). O Internacional vem chegando ao gol principalmente a partir do jogo aéreo, marcando dessa forma cinco dos últimos oito gols. O Grêmio vem controlando bem seu espaço aéreo, sofrendo após bolas altas apenas dois dos últimos sete gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Cuiabá

  • Cuiabá (13º colocado) recebe o Atlético-GO (16º). Caiu o técnico do Atlético-GO. Jair Ventura foi demitido nesta sexta-feira após a derrota em casa para o Criciúma por 2 a 1. O Cuiabá tem enfrentado dificuldades quando mandante, é o terceiro pior (1 V, 1 E, 3 D, 27%), mas vem se recuperando: sob o comando do técnico Petit, perdeu apenas dois dos últimos 11 jogos (7 V, 2 E, 2 D, 70%). Nos últimos 11 jogos, o Atlético-GO teve 4 V, 2 E, 5 D, 42%).
  • A eficiência dos ataques separa a história das duas equipes no Brasileirão até aqui: no agregado dos mandos, o Cuiabá tem o terceiro melhor, um gol a cada 8,2 tentativas e média de 9,8 conclusões por jogo; o Atlético-GO está com o terceiro pior, um gol a cada 16,5 tentativas e média de 13,2 por jogo.
  • Há forte potencial para gol a partir de jogada aérea na partida. O Atlético-GO fez assim sete dos últimos dez gols (cinco dos últimos seis), e o Cuiabá sofreu após bolas altas oito dos últimos dez gols (10 dos últimos 12). No ataque, o Cuiabá marcou quatro dos últimos sete gols dessa forma, e o Atlético-GO sofreu após bolas altas cinco dos últimos seis gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> São Paulo

  • Vasco (17º colocado) recebe o São Paulo (sétimo). Quando mandantes, os dois times estão até aqui com a mesma campanha (2 V, 1 E, 2 D, 47% de aproveitamento). É quando são visitantes que as diferenças saltam à vista: o São Paulo é o quinto melhor (2 V, 2 E, 1 D, 53%), o Vasco, o terceiro pior (5 D, 0%). O São Paulo está com o terceiro melhor ataque forasteiro (nove gols, média 1,8); o Vasco chega com a terceira pior defesa visitante (12 gols sofridos, 2,4).
  • O Vasco está com a menor resistência defensiva caseira, um gol sofrido a cada 5,8 conclusões contrárias e a quinta pior média de finalizações sofridas (14,0 por jogo). O São Paulo é o terceiro visitante que mais finaliza (13,6), com a sétima eficiência forasteira, um gol a cada 8,5 tentativas. Os outros números estão na arte acima.
  • O São Paulo tem maior potencial para fazer gol em trocas de passes rasteiros porque fez assim seis dos últimos dez gols (quatro dos últimos cinco), e foi assim que o Vasco levou sete dos últimos dez gols (dez dos últimos 13). O Vasco tem sido mais feliz explorando o jogo aéreo, marcando assim oito dos últimos dez gols (e 10 dos últimos 12). Com Thiago Carpini, o São Paulo vinha desde o início do ano sofrendo defensivamente quase exclusivamente com o jogo aéreo, mas sob o comando de Zubeldía, apenas três dos últimos sete gols em jogadas, só três nasceram em bolas altas.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Bahia

  • Bahia (quinto colocado) recebe o Cruzeiro (sexto). É o jogo mais equilibrado da rodada. Duas equipes 100% quando mandantes, ambas com quatro vitórias. O Bahia se destaca pela defesa, que só levou dois gols em casa, média 0,50 por jogo, terceira melhor marca caseira da competição. O Cruzeiro está com a décima campanha visitante (1 V, 2 E, 2 D, 33%), mas com o pior ataque forasteiro, dois gols marcados em cinco jogos (0,40).
  • O Bahia tem o terceiro ataque mandante mais eficaz, um gol a cada 7,3 tentativas, apesar de fazer apenas 11 finalizações por jogo em casa, quarta menor produtividade ofensiva caseira. Não seria de se esperar por muitas finalizações na partida, já que o Cruzeiro tem a 14ª produção ofensiva forasteira (10,4), e tem a terceira pior eficácia, um gol a cada 26 tentativas.
  • Jogo tem potencial para gol do Bahia a partir de jogada aérea porque fez assim cinco dos últimos seis gols, e o Cruzeiro sofreu dessa forma oito dos últimos dez gols (9 dos últimos 11). O Cruzeiro marcou oito dos últimos dez gols trocando passes rasteiros. O Bahia só sofreu em jogadas rasteiras três dos últimos dez gols (3 dos últimos 12).

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

  • Fluminense (20º colocado) recebe o Flamengo (líder). Nunca antes nos pontos corridos, um Fla-Flu foi disputado nessas condições, com um dos lados na liderança e o outro na lanterna. O Flamengo é o time que mais finalizou em contra-ataques (24 e média 2,4) e já fez dois gols assim (terceira maior marca). O Fluminense é o time que mais sofreu finalizações em contragolpes (22 e média 2,2) e já sofreu dois gols assim, quarta pior marca. Contra-ataques são raros, mas o Flamengo tem forte potencial para pressionar assim, principalmente porque é no Maracanã que o Flamengo mais finalizou e o Fluminense mais sofreu dessas finalizações.
  • Uma diferença importante entre os ataques é que o Flamengo é o time que mais finaliza de dentro da área (9,1 por jogo), enquanto o Fluminense é o terceiro que menos faz isso (5,8). De dentro da área, as eficiências são próximas, o Flamengo tem um gol a cada 7,0 chances, e o Fluminense, um gol a cada 8,3 tentativas. Só que o Fluminense faz pouco isso. De fora da área, o Flamengo tem um gol a cada 12 tentativas, enquanto o Fluminense fez um gol a cada 27,5 tentativas de fora da área.
  • Os dois ataques têm sido mais efetivos em jogadas rasteiras, o Fluminense com cinco dos últimos seis gols marcados assim, e o Flamengo com cinco dos últimos sete gols. As defesas têm tido mais problemas a partir de jogadas aéreas, o Fluminense sofrendo assim seis dos últimos dez gols (cinco dos últimos sete), e o Flamengo, nove dos últimos 11.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é difetente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Athletico-PR

  • Athletico-PR (quarto colocado) recebe o Corinthians (18º), um visitante inconveniente quando viaja para enfrentar o time paranaense: nos últimos sete confrontos pela Série A com este mando, o Athletico-PR venceu duas (inclusive no ano passado), houve um empate, e o Corinthians venceu quatro. O momento, no entanto, é muito favorável ao centenário Athletico-PR, terceiro melhor mandante (4 V, 1 E, 0 D, 87%), com o segundo melhor ataque (média 2,0) e a melhor defesa caseira (0,4). Não sofreu gol em três dos cinco jogos em casa (60%), melhor marca. O Corinthians com a quarta pior campanha visitante (0 V, 1 E, 4 D, 9%), com o pior ataque forasteiro (0,4) e a 14ª defesa (1,6).
  • Estes dados indicam claramente as características que cada time levará a campo: o Athletico-PR tem um gol a cada 8,6 tentativas, sexta eficiência caseira, com média de 17,2 finalizações por jogo em casa, segunda melhor. O Corinthians fora de casa tem média de 12,0 finalizações por jogo (nona marca forasteira), mas tem precisado de 30 tentativas para cada gol, segunda pior marca.
  • A bola aérea é o delírio e o tormento do Athletico-PR, que marcou assim sete dos últimos dez gols e sofreu nada menos que 10 dos últimos 11 gols. No Corinthians, alegrias e tristezas estão muito mais ligadas ao jogo rasteiro, com seis dos últimos dez gols marcados e sete dos últimos dez gols sofridos sendo construídos em trocas de passes.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-MG

  • Atlético-MG (décimo colocado) recebe o Fortaleza (12º). Dois times com 13 pontos, ambos com nove jogos disputados. Por aproveitamento de pontos (48%) têm a décima campanha. Mas as campanhas são idênticas (3 V, 4 E, 2 D) apesar de desempenhos opostos. Quando analisados pelos níveis de ameaça ofensiva e defensiva (xG), é gritante como são diferentes: o Atlético-MG tem a sexta eficiência ofensiva (criou finalizações com características que (estatisticamente) indicavam entre 10 e 11 gols, mas marcou 14 (eficiente em 3,25 xG), enquanto esperava-se entre nove e dez gols do Fortaleza, mas marcou sete (ineficiente em -2,19 xG), quinta maior ineficiência ofensiva.
  • Defensivamente, as eficiências se invertem: o Fortaleza tem a quarta maior, seria de se esperar que sofresse entre 11 e 12 gols, mas levou dez (eficiência defensiva de 1,63 xG); do Atlético-MG esperava-se que sofresse entre oito e nove gols, mas sofreu 13, segunda maior ineficiência defensiva, em -4,85 xG. Vamos descobrir qual eficiência vai se sobressair neste confronto.
  • O Atlético-MG tem forte potencial para fazer gol a partir de jogada aérea porque marcou assim 10 dos últimos 13 gols, e foi como o Fortaleza sofreu cinco dos últimos sete gols (seis dos últimos dez). O potencial do Fortaleza é maior no jogo rasteiro, como marcou 10 dos últimos 12 gols. Foi assim que o Atlético-MG sofreu nada menos que 11 dos últimos 15 gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

  • Palmeiras (terceiro colocado) recebe o Juventude (11º). São claros os motivos de o técnico Abel Ferreira criticar a ineficiência ofensiva do Palmeiras quando atua em casa: é o mandante que mais finalizou (19,0), mas tem a pior eficiência caseira, um gol marcado a cada 23,8 tentativas. Apenas como comparação, o Juventude em casa tem um gol a cada 8,7 tentativas, sétima melhor média. O Juventude tem sete gols em cinco jogos em casa, o Palmeiras, quatro.
  • Já o Juventude é o quinto visitante que mais finaliza (12,8), mas tem média de um gol por partida ou um gol a cada 12,8 chances (12ª média). Quando visitante, o Palmeiras tem um gol a cada 8,9 tentativas, oitava média. É incrível como, até aqui, o Palmeiras tem encontrado dificuldades em casa, mas contra o Bragantino, na rodada passada, mostrou sua força.
  • O Palmeiras tem maior potencial para gol a partir de jogada aérea porque fez assim seis dos últimos dez gols, e o Juventude sofreu dessa forma cinco dos últimos oito gols. No ataque, o Juventude marcou 8 dos últimos 11 gols trocando passes rasteiros, e foi assim que o Palmeiras levou sete dos últimos nove gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Empate

  • Bragantino (oitavo colocado) recebe o Vitória (15º). O Bragantino segue como o ataque mais eficiente do Brasileirão pela métrica estatística de xG. Pelas características das finalizações que fez, seria de se esperar que seu nível de ameaça tivesse resultado entre sete e oito gols, mas fez 13 (eficiente em 5,69 xG). Curiosamente, o Bragantino é proporcionalmente o 14º em finalizações de dentro da área (51,2%), e o Vitória, o 11º (52,7% das finalizações são feitas de dentro da área).
  • De fora da área, o Bragantino tem um gol a cada 30 tentativas; quando trabalha mais a bola e conclui de dentro da área a eficiência passa a ser de um gol a cada 5,7 finalizações. A discrepância do Vitória é ainda maior: quando finaliza de dentro da área tem um gol a cada 5,8 tentativas, eficiência que vai a um gol a cada 52 finalizações quando chuta de fora da área.
  • Os dois times marcaram seis dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros e ambos sofreram metade dos últimos dez gols em bolas rasteiras e metade em bolas aéreas.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2024 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 105.453 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.274 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.

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