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Por Bruno Imaizumi e Valmir Storti — Rio de Janeiro


Com cinco jogos adiados, o Brasileirão deste ano começou com os visitantes conseguindo o melhor desempenho dos últimos 11 anos: 20 vitórias, 18 empates e 27 derrotas, com os forasteiros ficando com 40% dos pontos disputados, superando o que conseguiram nas sete primeira rodadas em 2014 (39%). Mas os mandantes desta rodada mostraram potencial para se imporem: nenhum visitante é considerado favorito na oitava rodada. Assim, Flamengo e Bahia, que jogam em casa, são favoritos para manterem a briga particular pela liderança da classificação.

Bahia x Fortaleza: saiba tudo sobre o jogo da 8ª rodada do Brasileirão Série A 2024

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No jogo Internacional x São Paulo, o Espião Estatístico aponta o empate como resultado mais provável. O jogo, que será disputado em Criciúma devido às enchentes no Rio Grande do Sul, tem forte potencial para ser muito estudado. Nas três últimas temporadas, as equipes passaram a finalizar proporcionamente muito mais de dentro da área, sendo que neste ano os times alcançaram a maior marca percentual de finalizações de dentro da área em 12 temporadas, e Internacional e São Paulo estão nas quartro primeiras colocações dos que mais buscam concluir suas jogadas de dentro da área.

— Foto: Info esporte

Analisamos 104.678 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.244 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-GO

  • Em jogo escapar do Z4 da classificação do Brasileirão. O Corinthians é o 17º, o Atlético-GO, o 18º, um ponto atrás. Se enfrentam desde 2010 pelos pontos corridos, e o Corinthians venceu quatro vezes fora de casa, tendo perdido apenas uma em sete partidas. Neste Brasileirão, o Atlético-GO perdeu os três jogos em casa, e o Corinthians, os três que disputou como visitante.
  • É um jogo de ineficiências ofensivas, mas também uma oportunidade para dar a volta por cima: nos três jogos como mandante, o Atlético-GO fez 36 finalizações e marcou apenas um gol, a pior eficiência caseira da competição. O Corinthians fez 40 finalizações quando visitante e ainda não fez gol fora de casa. O Atlético-GO já sofreu seis gols em casa neste Brasileirão, um a cada oito conclusões contrárias, 13ª resistência defensiva. O Corinthians levou cinco gols quando visitante, um a cada 8,6 conclusões contrárias, quinta menor resistência defensiva forasteira.
  • O Atlético-GO comemora e sofre mais quando a bola viaja pelo alto, já no Corinthians, são as bolas rasteiras que têm dado maiores emoções aos jogos. O Atlético-GO marcou e sofreu seis dos últimos dez gols usando bolas aéreas, e o Corinthians marcou seis e sofreu sete dos últimos dez gols trocando passes rasteiros.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Juventude

  • Último colocado na classificação, o Vitória vive momento muito difícil: a equipe não vence há dez jogos, desde a conquista nos pênaltis do título de campeão do Baiano, com um empate. São três empates e sete derrotas (aproveitamento de 10%). Nos últimos dez jogos, o Juventude tem duas vitórias, seis empates e duas derrotas (40%), mas a equipe só perdeu um dos últimos seis jogos.
  • Invicto em casa, o Juventude é quarto melhor mandante neste início de Brasileirão, duas vitórias e um empate (78%). Vem se garantindo na força defensiva, com apenas um gol sofrido, terceiro melhor desempenho caseiro, mas com a maior resistência entre os 20 mandantes, com um gol sofrido em 50 conclusões contrárias. O Vitória é o quinto pior visitante (um empate e duas derrotas). Está com a pior eficiência visitante: tem um gol contra a seu favor, mas pelos próprios méritos fez um gol em 31 finalizações.
  • O jogo tem maior potencial para gol do Vitória a partir de jogada aérea porque a equipe marcou assim sete dos últimos dez gols, e foi como o Juventude sofreu seis dos últimos dez gols. O Juventude tocou passes rasteiros para fazer sete dos últimos dez gols, mas o Vitória sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Botafogo

  • O Fluminense é outra equipe que perdeu todos os seus três jogos como visitante neste Brasileirão. Nos pontos corridos desde 2006, o Botafogo tem vantagem histórica quando mandante, com seis vitórias e quatro derrotas em 16 jogos, mas nos últimos sete jogos pela Série A com este mando, o Fluminense venceu três, empatou um e perdeu três, alternando uma vitória com uma derrota ou empate. Pelo padrão, seria a vez de o Fluminense vencer. O Botafogo fez gol em todos os seus 17 jogos como mandante no ano.
  • No agregado dos mandos, o Botafogo tem o ataque mais eficaz deste início de Série A, com um gol a cada 5,6 finalizações, apesar de a média de 10,4 arremates por partida ser a terceira menor das sete primeiras rodadas. O Fluminense tem um gol a cada 11,1 finalizações (12ª marca) com média de 12,7 conclusões por partida (décima média). O problema a se resolver no Fluminense é ter a quarta menor resistência defensiva, um gol sofrido a cada 8,2 conclusões contrárias e a quarta pior média de finalizações sofridas (15,1). A defesa do Botafogo sofreu um gol a cada 12,1 conclusões contrárias (oitava marca), média de um gol sofrido por partida.
  • As duas equipes têm chegado ao gol principalmente trocando passes rasteiros, o Botafogo com sete, e o Fluminense com seis dos últimos dez gols marcados assim. Foi assim que o Botafogo sofreu cinco dos últimos sete gols. O Fluminense sofreu seis dos últimos nove gols a partir de jogadas aéreas.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Bragantino

  • O Atlético-MG é um visitante inconveniente para o Bragantino, que pela Série A nos pontos corridos ainda não venceu em casa: se enfrentam desde a edição 2020, com três empates e uma vitória da equipe mineira no ano passado. Desta vez, o Bragantino está invicto em casa há 13 jogos (9 V, 4 E, 79,5%). O Atlético-MG tem 13 jogos como visitante no ano (6 V, 3 E, 4 D, 54%).
  • Entre os mandantes do Brasileirão, o Bragantino tem média de 12,7 finalizações (14ª marca), com a nona eficiência, um gol a cada 9,5 tentativas. Terá um grande desafio porque o Atlético-MG é o visitante que menos permite finalizações para mandantes (8,3 em média) e mantém a décima resistência defensiva, um gol sofrido a cada 12,5 conclusões contrárias (décima marca). O Atlético-MG tem a sétima eficiência mandante, um gol a cada 7,2 tentativas, com média de 12,0 finalizações por jogo (oitava marca). O Bragantino está com a quarta maior resistência defensiva entre os mandantes, um gol sofrido a cada 21,5 conclusões contrárias e média de 14,3 finalizações dos adversários por jogo.
  • O Bragantino fez seis dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros, e foi assim que o Atlético-MG sofreu oito dos últimos dez gols. O Atlético-MG marcou nove dos últimos dez gols usando bolas aéreas, e o Bragantino sofreu dessa forma apenas quatro dos últimos dez gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Cruzeiro

  • Uma partida cercada de expectativas ofensivas: o Cruzeiro fez apenas dois jogos em casa e marcou seis gols, o que dá a melhor média de gols de um ataque mandante. O Cuiabá não fez gol em seis jogos no agregado dos mandos, um recorde negativo histórico em início de Brasileirões, mas na última partida marcou logo cinco no Criciúma, saltando de pior para quarto melhor ataque visitante, cheio de moral. O Cruzeiro tem um gol a cada 5,8 tentativas em casa, quarta melhor eficiência; o Cuiabá agora tem um gol a cada 4,8 chances fora de cada, terceira melhor eficiência. Questão é que Cuiabá estará em campo.
  • O Cruzeiro está com a quinta menor resistência defensiva mandante, um gol sofrido a cada 6,5 conclusões contrárias, média de um gol sofrido por jogo; o Cuiabá tem a terceira menor resistência defensiva visitante, um gol sofrido a cada 6,3 conclusões contrárias, com média de 14,7 finalizações sofridas por partida.
  • Os dois times usaram principalmente jogadas rasteiras para fazerem seus gols mais recentes, cada uma delas com sete dos últimos dez gols marcados assim. Por outro lado, as duas defesas têm sofrido quase que exclusivamente gols a partir de jogadas aéreas: o Cruzeiro sofreu oito, e o Cuiabá levou nove dos últimos dez gols após a bola viajar pelo alto.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Empate

  • É de se esperar por um jogo de paciência. As sete primeiras rodadas dos últimos três Brasileirões tiveram a maiores influências de finalizações de dentro da área (em média 54%) e a tendência aumentou neste ano, com 55% das finalizações sendo feitas de dentro da área, a maior dos últimos 12 anos. Internacional e São Paulo são, neste ano, o segundo e o quarto time por proporcionalmente mais finalizam de dentro da área, o Inter com 68,1%, e o São Paulo com 63,4%. Os resultados dessas paciências são bem diferentes: o Inter tem média de 1,0 gol por jogo (12ª), e o São Paulo, 1,71 (quarta maior).
  • Devido à tragédia climática no Rio Grande do Sul, o Internacional vai mandar a partida em Criciúma, no Heriberto Hülse. No seu Beira-Rio, o Internacional não perdeu nenhuma no ano, com sete vitórias e três empates. Em dois jogos que mandou longe de seu estádio, perdeu um (Arena Barueri) e venceu outro (no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul). As dificuldades enfrentadas pelo Internacional ao mesmo tempo também demonstram a valentia de sua gente. Um dia por vez.
  • O jogo tem forte potencial para gol a partir de jogada aérea. O Internacional marcou assim sete dos últimos dez gols, e o São Paulo fez metade dos últimos dez gols pelo alto e metade em jogadas rasteiras. Os dois times sofreram seis dos últimos dez gols após a bola viajar pelo alto.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

  • Dois times com comportamentos opostos em campo: o Flamengo é o time de maior média de finalizações no agregado dos mandos (16,3 por jogo), enquanto o Grêmio, que tem de lidar com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, é o time com a menor média de finalizações por partida (7,6). A produtividade ofensiva do Flamengo é mais que o dobro da gremista e isso se reflete na média de gols marcados: o líder Flamengo tem o melhor ataque da competição, com 1,86 gol por partida, enquanto o Grêmio está com a sexta menor média de gols (0,80), também menos da metade.
  • As eficiências ofensivas das duas equipes são próximas: o Flamengo tem um gol a cada 8,8 tentativas (sexta marca), e o Grêmio, um gol a cada 9,5 (sétima). A produtividade é que faz a diferença, mesmo. Apesar de ter feito dois jogos a menos, o Grêmio tem o 13º aproveitamento de pontos (40%), enquanto o Flamengo tem 67%.
  • São duas equipes que vêm fazendo seus gols principalmente trocando passes, o Flamengo com seis gols rasteiros entre os últimos dez gols, e o Grêmio com sete. Mas ambas as defesas estão mais vulneráveis a bolas altas: o Flamengo sofreu sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e o Grêmio sofreu oito.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Athletico-PR

  • O Criciúma vai a campo abalado pela goleada sofrida em casa (5 a 2 para o Cuiabá) em jogo adiado da sexta rodada. O resultado expôs a maior diferença da equipe catarinense em relação ao Athletico-PR, a resistência defensiva: o Athletico-PR é o único mandante que ainda não sofreu gol neste Brasileirão, com três vitórias, o melhor desempenho mandante.
  • No agregado dos mandos, tem a maior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 21,5 conclusões contrárias e média de 12,4 finalizações sofridas por jogo (décima marca). O Criciúma agora em um gol sofrido a cada 10,0 conclusões contrárias (14ª marca) e média de 18 finalizações sofridas por jogo, pior média geral defensiva da competição.
  • O Athletico-PR marcou seis dos últimos dez gols usando bolas altas, e o Criciúma levou assim apenas quatro dos últimos dez gols. O Criciúma marcou metade dos últimos dez gols usando bolas altas e metade em jogadas rasteiras. O Athletico-PR sofreu sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Bahia

  • O Fortaleza vai a campo sob uma certa ressaca pela conquista de seu terceiro título da Copa do Nordeste, no domingo, enquanto o Bahia neste momento está completamente focado no Brasileirão, na vice-liderança da classificação pelo saldo de gols, enquanto o Fortaleza vai iniciar a rodada na 11ª colocação. Esse foco tem sido importante: o Fortaleza tem média de finalizações maior, 12,0 por partida (14ª marca) contra 10,7 do Bahia (16ª marca), só que o Bahia voa na eficiência ofensiva, com um gol a cada 7,5 tentativas no agregado dos mandos (terceira maior da competição), enquanto o Fortaleza tem precisado de 12 arremates para fazer um gol (14ª eficiência).
  • Quando analisadas as defesas, a história se inverte: o Fortaleza tem sofrido em média 12,3 finalizações por jogo (11ª marca), enquanto o Bahia permitiu 12,7 (12ª marca). Mas o Bahia tem sofrido um gol a cada 12,7 conclusões contrárias (sétima marca), enquanto o Fortaleza leva um gol a cada 18,5 conclusões contrárias, segunda maior resistência defensiva da competição. Vamos ver como vai estar o foco.
  • As duas equipes marcaram oito dos últimos dez gols trocando passes rasteiros. O Bahia tem maior potencial para marcar assim porque o Fortaleza levou metade dos últimos dez gols em jogadas rasteiras e metade a partir de jogadas aéreas. O Bahia sofreu sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. Por baixo tem sido mais difícil furar sua defesa.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

  • O Vasco é o quarto time menos punido com cartões amarelos (18 com média 2,57 por partida), enquanto o Palmeiras está com a quarta pior média de amarelos por partida (25 com média 3,57). Devido aos adiamentos, apesar de estar na sétima colocação por pontos ganhos, o Palmeiras está com o 11º aproveitamento de pontos. Uma das dificuldades encontradas é que contra o Palmeiras, os adversários têm a segunda maior média de punições por cartões amarelos (31 com média 4,43 por jogo). O Palmeiras é o quinto time contra o qual os adversários mais fazem faltas (14,3 por jogo). O Vasco é o time que menos carrega adversários com amarelos (10 com média 1,43) e o segundo contra o qual os adversários menos fazem faltas (10,9).
  • O Palmeiras sofreu apenas quatro gols na competição e sua média de 0,57 gol sofrido por partida é a melhor do Brasileirão, enquanto o Vasco está com a defesa mais vazada do campeonato, com 17 gols sofridos e média de 2,43 por jogo. O Palmeiras tem a terceira maior resistência defensiva, com um gol sofrido a cada 18,3 conclusões contrárias, e média de 10,4 finalizações sofridas por jogo (quinta marca). O Vasco está com a menor resistência defensiva, um gol sofrido a cada 6,5 conclusões contrárias, e média de 15,9 finalizações sofridas por partida (19ª marca).
  • Os dois times têm usado principalmente jogadas aéreas para fazerem seus gols, o Palmeiras com seis dos últimos dez gols marcados, e o Vasco com oito. Mas os dois times vêm controlando relativamente bem seus espaços aéreos: o Palmeiras só levou quatro dos últimos dez gols dessa forma, e o Vasco, três.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2024 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 104.678 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.244 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.

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