TIMES

Por Bruno Imaizumi e Valmir Storti — Rio de Janeiro


A cada rodada, a luta pela permanência na Série A ganha novas emoções. Neste meio de semana, quatro jogos opõem apenas times que estão nessa situação: Cruzeiro x Bahia, Cuiabá x Corinthians, Vasco x Internacional e Santos x Coritiba. Quem vencer respira um pouco mais aliviado.

Palmeiras x São Paulo: Saiba tudo sobre o jogo da 29ª rodada do Brasileirão Série A 2023

Palmeiras x São Paulo: Saiba tudo sobre o jogo da 29ª rodada do Brasileirão Série A 2023

Não menos emocionante, muito pelo contrário, serão os confrontos entre times que ainda lutam por Libertadores recebem equipes com permanência na Série A ameaçada: Athletico-PR x América-MG e Fluminense x Goiás dão ares de obrigação de vitória para os mandantes frente a suas torcidas.

Na ponta de cima, foi adiado Botafogo x Fortaleza, um lutando pelo título, outro sonhando com LIbertadores enquanto se prepara a decisão da Sul-Americana. Porém, Bragantino x Atlético-MG, Palmeiras x São Paulo e Grêmio x Flamengo são os jogos de maior nível técnico da rodada, que ainda estão envolvidos entre as fortes emoções de clássicos estaduais ou nacionais. Não vai faltar emoção.

Carrossel Favoritismos #29 — Foto: Infoesporte

Analisamos 100.513 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.079 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Fluminense

  • Desde o jogo de ida das semifinais da Libertadores, há seis jogos, que o Fluminense não sai na frente do placar. Como o foco parece estar na final da Libertadores, contra o Boca Juniors-ARG, pelo menos se levar um gol na final, não vai se assustar, pois já vai estar acostumado. Não será surpresa se o Goiás sair na frente, principalmente se for em uma jogada aérea.
  • O Fluminense é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (10 V, 4 E, 1 D, 76%), com a quarta melhor defesa caseira (11 gols sofridos; média 0,73). Não sofreu gol em sete dos15 jogos em casa (47%), quarta melhor marca defensiva caseira. O Goiás é o décimo visitante (3 V, 4 E, 7 D, 31%), com o quinto pior ataque (11 gols; 0,79).
  • O Goiás virou especialista no jogo aéreo: marcou sete dos últimos dez gols assim (e nove dos últimos 12). O Fluminense sofreu dessa forma metade dos últimos dez gols (quatro dos últimos sete). No ataque, o Fluminense também tem chegado mais ao gol com bolas altas, usadas em quatro dos últimos seis gols. Mas como treina muito isso, o Goiás não levou nem um gol assim entre os últimos 13, todos sofridos em trocas de passes rasteiros.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Bragantino

  • Potencial para ser um jogo muito disputado, principalmente se você aprecia acompanhar o trabalho defensivo: o Bragantino é o quarto melhor mandante (9 V, 4 E, 1 D, 74%), com a segunda melhor defesa caseira (oito gols; média 0,57). Não sofreu gol em nove dos 14 jogos em casa (64%), melhor desempenho defensivo caseiro. O Atlético-MG é o terceiro melhor visitante (6 V, 4 E, 4 D, 52%), com a melhor defesa forasteira (nove gols sofridos; 0,64). Não sofreu gol em sete dos 14 jogos fora (50%), melhor desempenho defensivo visitante.
  • Tamanhas eficiências defensivas têm explicação: no agregado dos mandos, o Atlético-MG é o segundo time mais faltoso (16,3 infrações por jogo), e o Bragantino, o terceiro mais faltoso (16,2). O time mineiro ainda é o terceiro time que mais desarma (16,5), e o paulista, o sexto que mais faz isso (16,2). Na soma de ambos os quesitos, o Atlético-MG é o time mais combativo do Brasileirão, com 32,8 combates por jogo, e o Bragantino, o segundo (32,4). O Atlético-MG é o segundo time que mais recebeu cartões amarelos para atletas (91; média 3,25), e o Bragantino, o quarto mais punido (84; 3,00).
  • São as trocas de passes rasteiros que têm dado mais emoção aos jogos do Bragantino, com cinco dos últimos seis gols marcados e quatro dos últimos cinco gols sofridos nascendo dessa forma. O Atlético-MG vem alternando um gol rasteiro e um aéreo nos últimos sete gols marcados, o que dificulta a neutralização pelos adversários. Defensivamente, o Atlético-MG sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas (e quatro dos últimos seis).

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Athletico-PR

  • Sexto melhor mandante do Brasileirão (8 V, 5 E, 1 D, 69%), o Athletico-PR tem o terceiro melhor ataque mandante da competição (25 gols; média 1,79). O América-MG é o pior visitante (0 V, 6 E, 8 D, 14%), tendo sofrido gol em todos os jogos fora de casa, com a segunda pior defesa visitante (32 gols sofridos; 2,29).
  • Entre os mandantes, o Athletico-PR é o segundo time que mais finalizou em contra-ataques (35) e marcou três gols assim (oitava marca). O América-MG já sofreu cinco gols em contragolpes fora de casa, quarta pior marca forasteira.
  • O Athletico-PR marcou e o América-MG sofreu metade dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas e metade em passes rasteiros, a diferença é que a equipe paranaense fez quatro dos últimos seis gols usando bolas altas, e a mineira, só levou assim um dos últimos quatro gols. O América-MG marcou seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, e o Athletico-PR levou sete dos últimos dez após bolas altas.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

  • São duas equipes que com esta configuração de mando são especialistas em reduzir os espaços e impedir finalizações de adversários: o Palmeiras é o segundo mandante que menos permite finalizações de visitantes (8,5), com a 12ª resistência caseira, um gol sofrido a cada 10,1 conclusões contrárias. O São Paulo é o segundo visitante que menos permite finalizações de mandantes (12,3), com a 11ª resistência defensiva, um gol sofrido a cada 10,7 conclusões contrárias.
  • Será mais um grande embate entre os clubes após o São Paulo ter se classificado nas quartas de final da Copa do Brasil eliminando o rival com duas vitórias (1 a 0 em casa e 2 a 1 fora). O Palmeiras é o segundo o mandante que mais constrói jogadas de ataque, 17,1 finalizações por partida, com a 13ª eficiência caseira, um gol a cada 11,1 tentativas. O São Paulo é o décimo visitante em finalizações (10,9), mas com a pior eficiência forasteira, um gol a cada 17,8 tentativas.
  • Quando o São Paulo está em campo, o potencial para haver um pênalti precisa ser considerado: dos 28 jogos da equipe no Brasileirão, foram marcados penais em 12 partidas diferentes, sendo sete pênaltis a favor do São Paulo e oito contra. Nos jogos do Palmeiras foram marcados pênaltis em sete partidas, três a favor do Palmeiras e quatro contra.
  • O Palmeiras marcou seis dos últimos dez gols trocando passes rasteiros, e foi assim que o São Paulo sofreu sete dos últimos dez gols. O São fez metade dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas e metade em passes, e o Palmeiras sofreu seis dos últimos dez gols após o adversário levantar a bola.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Cruzeiro

  • Confronto direto entre duas equipes que lutam para se manter na Série A e estão empatadas com 34 pontos, quatro a mais que o Vasco, o primeiro clube no Z-4 que leva para a Série B, um a mais que o Corinthians e três a mais que o Goiás. Quem perder passa a ter sua permanência na elite ainda mais ameaçada, dependendo dos outros resultados.
  • Apesar de vir de uma vitória histórica como visitante contra o Atlético-MG no primeiro clássico na Arena MRV, o Cruzeiro é o terceiro pior mandante (3 V, 5 E, 6 D, 33%), com o pior ataque caseiro (seis gols; média 0,43). O Bahia é o 11º visitante (3 V, 3 E, 8 D, 29%), com a 14ª defesa forasteira (23 gols sofridos; 1,64). Só não levou gol em três dos 14 jogos fora (21%), décima marca. O Cruzeiro não sofreu gol em cinco dos 14 jogos em casa (36%), sétima marca.
  • O Bahia é o visitante que mais gols marcou a partir de contra-ataques (seis) e o segundo que mais finalizou assim (29). O Cruzeiro é o quinto mandante que mais sofreu dessas finalizações (27), mas só sofreu três gols (13ª marca defensiva caseira). O Cruzeiro terá de tomar cuidado porque o Bahia tem a terceira maior eficiência nessas finalizações entre os visitantes.
  • O Cruzeiro tem potencial para fazer gol a partir de jogada aérea porque marcou assim seis dos últimos dez gols (e quatro dos últimos cinco), e o Bahia sofreu assim quatro dos últimos seis gols. O Bahia marcou sete dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros, e o Cruzeiro sofreu dessa forma quatro dos últimos cinco gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

  • Consideradas todas as competições, o Grêmio não vence como mandante o Flamengo há seis jogos (2 E, 4 D). Desta vez, estarão em campo dois dos três ataques mais eficazes deste Brasileirão: o Grêmio (desfalcado de Suárez poderá ser mais intenso) tem a segunda maior eficiência no agregado dos mandos, um gol a cada 8,3 tentativas (e média de 12,2 finalizações por jogo); o Flamengo, a terceira maior, um gol a cada 8,8 chances (média de 12,5 conclusões).
  • O Grêmio tem o segundo ataque caseiro mais eficaz (um gol a cada 7,6 tentativas e média de 13,6), e o Flamengo, o mais eficaz ataque forasteiro (um gol a cada 7,6 chance, também, e média de 11,2 chances por jogo). Na soma de faltas cometidas e desarmes, Flamengo e Grêmio estão empatadas como as duas equipes menos combativas do Brasileirão (27 ações por jogo).
  • Com o Flamengo em campo, é preciso sempre considerar o potencial para pênalti: em 14 de seus 28 jogos foi marcado ao menos um: foram nove pênaltis para o Flamengo (maior marca) e seis contra (quarta pior marca). Nos 28 jogos do Grêmio houve ao menos um pênalti em sete, sendo quatro para o Grêmio (10ª) e três contra (terceira menor marca).
  • O Grêmio é muito mais perigoso trocando passes rasteiros, com 11 dos últimos 13 gols sendo conquistados dessa forma. O Flamengo sofreu sete dos últimos sete gols (e quatro dos últimos seis) a partir de jogadas aéreas. O Flamengo também chegou mais ao gol com jogadas rasteiras, marcando assim novo dos últimos 13 gols, e foi dessa forma que o Grêmio levou sete dos últimos dez gols.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Cuiabá

  • O Cuiabá é o quinto pior mandante (4 V, 6 E, 4 D, 43%), com o 14º ataque (1,29) e quinta pior defesa (1,14). Não levou gol em quatro dos 14 jogos (29%), 14ª marca. O Corinthians é o 14º visitante (2 V, 4 E, 8 D, 24%), 13º ataque (0,93) e 13ª defesa (1,57). Não sofreu gol em três dos 14 jogos fora (21%), décima marca. O Corinthians é o visitante que menos finaliza (8,0 por jogo), mas tem a quarta maior eficiência, um gol a cada 9,3 tentativas (embora faça menos de um gol por partida fora de casa). O Cuiabá é o 14º mandante em finalizações (13,8), com a 12ª eficiência, um gol a cada 10,7 chances.
  • São duas das quatro equipes mais disciplinadas da competição: o Corinthians é a segunda que menos recebeu cartões para atletas (67; média 2,39), e o Cuiabá, a quarta (68, 2,43). Normalmente, as duas equipes ficam menos da metade do tempo com a bola (49% o Corinthians, 46,1% o Cuiabá), e ainda assim estão entre as equipes que menos fazem falta (12,7 o Corinthians, menor marca, 13,6 o Cuiabá, quinta menor marca).
  • Há forte potencial para o Cuiabá surpreender o Corinthians a partir de jogada aérea porque usou bolas altas para fazer seis dos últimos dez gols (e quatro dos últimos seis), e foi assim que a equipe paulista levou sete dos últimos dez gols (e cinco dos últimos sete). É de se esperar o Corinthians tentando furar a defesa adversárias com passes rasteiros porque marcou dessa forma cinco dos últimos sete gols, e foi dessa forma que o Cuiabá levou quatro dos últimos seis gols (e seis dos últimos dez).

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Vasco

  • Apesar da histórica goleada sobre o Santos (7 a 1 em casa), o Internacional ainda não assegurou sua permanência na Série A. Se perder para o Vasco, primeiro time no Z-4 que leva para a Série B, passará a ter apenas dois pontos a mais que o adversário desta rodada com 27 pontos ainda por disputar.
  • O Vasco vai receber um visitante que finaliza pouco e muito mal: o Internacional é o quinto visitante que menos conclui (9,9), com a terceira pior eficiência, um gol a cada 17,3 tentativas. O Vasco é o nono mandante em finalizações sofridas (10,6), com a 14ª resistência caseira, um gol sofrido a cada 9,9 conclusões contrárias.
  • No ataque, o Vasco é o quarto mandante que menos finaliza na competição (13,5), com a sexta menor eficiência, um gol a cada 11,8 tentativas. O Internacional é o nono visitante em finalizações sofridas (13,8), com a décima resistência forasteira, um gol sofrido a cada 11,4 conclusões contrárias.
  • O Vasco marcou 11 dos últimos 14 gols a partir de jogadas aéreas, mas o Internacional só sofreu dessa forma quatro dos últimos dez gols e apenas um dos últimos seis, um complicador para o Vasco. Com a chegada do técnico Eduardo Coudet, o ataque do Internacional se tornou especialista em chegar ao gol trocando passes rasteiros e marcou assim 17 dos últimos 20 gols (todos os sete gols contra o Santos nasceram assim, mesmo o gol contra). Com Mano Menezes a influência rasteira era só a metade disso. O Vasco sofreu exatamente dessa forma sete dos últimos dez gols (e seis dos últimos oito). Vai ser emocionante.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Santos

  • O Santos vem de sofrer uma goleada histórica para o Internacional (7 a 1), e o emocional será decisivo: o Santos é o terceiro mandante que menos finaliza (13,1), mas tem a terceira maior eficiência, um gol a cada 8,4 tentativas. O Coritiba é o 12º visitante em finalizações sofridas (15,4), com a menor resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 6,0 conclusões contrárias.
  • No ataque, o Coritiba é o quinto visitante que menos conclui no ataque (9,9), com a sétima eficiência forasteira, um gol a cada 9,9 tentativas. O Santos é o quinto mandante que mais permite finalizações de visitantes (12,1), com a segunda menor resistência, um gol sofrido a cada 7,7 conclusões contrárias.
  • É uma partida com potencial para gol do Santos em contra-ataque porque a equipe é a que mais finaliza dessa forma (62) e a terceira que mais gols fez assim (nove). O Coritiba sofreu 46 finalizações em contra-ataques, 11ª marca, e sofreu dez gols assim, terceira pior marca defensiva. O Santos é o mandante que mais gols marcou em contragolpes (oito), e o Coritiba é o terceiro visitante que mais levou gols assim (sete).
  • Há forte potencial para o Santos chegar ao gol a partir de jogada aérea porque fez assim seis dos últimos dez gols, e foi como o Coritiba sofreu sete dos últimos dez gols (e cinco dos últimos seis). O Coritiba também usa muito mais a bola aérea para chegar ao gol, tendo marcado assim sete dos últimos dez gols (e quatro dos últimos seis), mas depois de ter levado sete gols do Internacional em jogadas rasteiras, só restou um dos últimos dez gols sofridos pelo Santos a partir de jogadas aéreas.

Fortaleza x Botafogo - Adiado

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2023 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos oficiais, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 100.513 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.079 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Gabriel Leonan, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Victor Gama.

Veja também

Mais do ge