Essas 21 cobranças perdidas representam um índice de erro de 33%, o maior desde 1966, período coberto pela base de dados da Opta. Espanha e Japão perderam três, Argentina, Brasil, França e Holanda perderam dois, e Arábia Saudita, Canadá, Croácia, Gana, Inglaterra, Marrocos e Polônia perderam um.

Foi nas disputas de pênalti o pior desempenho, com 37% das cobranças desperdiçadas. Foram 41 batidas e 15 perdidas, com 26 entrando no gol. A Espanha perdeu as três cobranças que fez, o Japão perdeu três de quatro, Brasil e França perderam dois de quatro, a Holanda, dois de cinco, o Marrocos perdeu um de oito, a Croácia, um de oito e a campeã Argentina, um de nove cobranças, aproveitamento de 89%.

Durante os jogos, no Catar foram marcados 23 pênaltis e em 17 deles a cobrança foi na rede. As seis cobranças desperdiçadas representam 26% do total, a quarta maior marca de pênaltis perdidos desde 1966. Arábia Saudita, Argentina, Canadá, Gana, Inglaterra e Polônia perderam um pênalti cada.

Segundo dados fornecidos pela Opta, foi a primeira vez que uma mesma equipe, a Argentina, teve cinco pênaltis marcados a favor em uma Copa do Mundo. Com essas cinco penalidades a favor, os argentinos empataram com a França na segunda colocação como equipes mais beneficiadas por pênaltis na história das Copas, com 16 penais a favor. No Catar, a França teve dois pênaltis a favor, ambos marcados na final, contra a Argentina.

É a Espanha que mais pênaltis teve a favor em Copas, 18. Veja abaixo quadro com os países que mais tiveram pênaltis a favor na história dos Mundiais.