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Por Lucas Magalhães — Brasília


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT/SP) recebeu, na tarde desta terça-feira, um grupo de atletas paralímpicos que conquistaram medalhas nas Paralimpíadas de Paris. Nomes como Mariana D'Andrea, Petrúcio Ferreira e Wendell Belarmino estiveram no Palácio do Planalto e foram parabenizados pelo presidente pela campanha histórica em Paris.

Presidente Lula recebeu medalhistas paralímpicos no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Mizael afirmou nesta terça-feira que o Comitê pretende ampliar de 72 para 560 o número de centros de referência paralímpicos no país nos próximos oito anos. A intenção é que pelo menos metade dos municípios do país sejam atendidos por estes centros, aumentando a possibilidade de descoberta de novos atletas no Brasil.

O evento também ficou marcado pela projeção otimista de Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que espera que o Brasil possa estar entre as três melhores delegações nas Paralimpíadas de Brisbane, em 2032.

— O quinto lugar foi extraordinário. Mas com os investimentos, com estrutura, o futuro é ainda mais promissor que o presente. E quero lançar o desafio ao meu sucessor: o resultado foi maravilhoso, mas eu sei que podemos mais. E quem sabe, em 2032, a gente possa celebrar o terceiro lugar, à frente dos Estados Unidos — destacou Conrado.

O presidente Lula se emocionou ao se dirigir aos atletas. Segundo ele, os atletas paralímpicos enfrentam dificuldades até junto às famílias, que, na visão dele, adotam cautela excessiva em relação às pessoas com deficiência que desejam praticar esportes.

— A gente sabe da dificuldade das pessoas que não têm nenhuma deficiência. E a gente fica imaginando a dificuldade de uma pessoa que tem problemas, e muitas vezes ela não tem a compreensão da família. Eu sempre disse que não tem nada impossível para o ser humano quando ele quer fazer uma coisa – disse, com a voz embargada.

O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o carioca Andrew Parsons. O brasileiro, que presidiu o CPB até 2017, afirmou que a campanha brasileira é histórica esportivamente, mas traz outros impactos para a sociedade.

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