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Por Lucas Magalhães — Brasília


Dono da segunda pior campanha da Série D em 2024, o Real Brasília chegou, na tarde desse domingo, à marca de seis derrotas em seis jogos na competição. A equipe do DF recebeu o Anápolis e perdeu por 1 a 0, gol marcado por Matheus Lagoa.

Jogando em casa, no Estádio Defelê, na Vila Planalto, o clube foi superado por 1 a 0 pelo Anápolis, mas o jogo ficou marcado por outro fato. Inconformado após receber o que seria o segundo cartão amarelo, o atacante Juan Alves agrediu o árbitro Alciney Santos de Araújo, e precisou ser contido por adversários e companheiros de equipe.

Juan Alves, do Real Brasília, agride árbitro em jogo da Série D do Brasileirão (Imagens: Anápolis FC)

Juan Alves, do Real Brasília, agride árbitro em jogo da Série D do Brasileirão (Imagens: Anápolis FC)

O lance ocorreu no primeiro tempo. Juan Alves, que havia recebido o primeiro cartão amarelo do jogo logo aos seis minutos da etapa inicial por reclamação, ficou inconformado com a marcação de uma falta, chutou a bola para longe, ocasionando a segunda advertência e, consequentemente, a expulsão de campo. Foi aí que a situação se complicou.

O camisa 10 do Real Brasília deu um empurrão no árbitro e só não continuou as agressões porque foi contido por atletas das duas equipes. Depois de muito bate-boca, o segundo cartão amarelo foi anulado e Juan Alves seguiu normalmente em campo. Na súmula, o árbitro Alciney Santos de Araújo não relatou a confusão e, até o momento da publicação desta reportagem, afirmou que o jogo não teve nada de anormal.

Procurado pelo ge, o Real Brasília informou apenas que não iria se manifestar.

Palco de fatos inusitados

Curiosamente, o Estádio Defelê foi o palco de outro fato inusitado na atual edição da Série D, justamente em outro compromisso do Real Brasília. Foi no dia 12 de maio, quando a equipe recebeu o outro representante do DF na competição, o Brasiliense. O então técnico do Jacaré, Paulo Roberto Santos, pediu demissão no intervalo da partida, que, àquela altura, estava empatada em 0 a 0.

Médico Jorge Oliva comandou o Brasiliense no segundo tempo da vitória sobre o Real Brasília — Foto: Mateus Dutra/Divulgação

Além do então treinador, toda a comissão técnica também deixou o clube ainda no intervalo. Coube então ao médico do clube, Jorge Oliva, dar instruções à beira do gramado já que ele e o massagista do Brasiliense eram os únicos remanescentes da comissão técnica inscritos para a partida.

O profissional de saúde foi auxiliado por outros membros da comissão técnica permanente do Brasiliense que estavam no estádio e ajudaram como puderam das arquibancadas.

Curiosamente, depois do pedido de demissão de Paulo Roberto Santos, o Brasiliense engrenou no segundo tempo e superou os rivais domésticos por 2 a 1.

Ainda zerado na competição após seis rodadas, o Real Brasília volta a campo neste sábado, quando enfrenta o Crac, em Catalão (GO). Já o Brasiliense, que voltou à segunda posição do Grupo 5 após a vitória do Anápolis nesse domingo, recebe o Iporá, neste domingo, às 15h30.

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