A vitória do Brasiliense sobre o Real Brasília, na tarde deste domingo, que garantiu ao Jacaré a liderança do Grupo 5 da Série D, teve detalhes curiosos. O time demitiu o técnico Paulo Roberto Santos e toda a comissão técnica no intervalo da partida, quando o placar ainda marcava 0 a 0. A informação foi publicada pelo jornalista Rener Lopes e confirmada pelo ge.
Segundo nota publicada pelo clube, o treinador não gostou das críticas feitas pelo presidente do Brasiliense, o ex-senador Luiz Estevão, e pediu demissão antes mesmo do fim da partida, que terminou com vitória do Brasiliense por 2 a 1.
Sem a figura do treinador no banco de reservas, o time foi comandado pelo médico Jorge Oliva. Quem também recebeu a missão de orientar o time foi o veterano Reinaldo Gueldini, que faz parte da comissão técnica permanente do Brasiliense. Gueldini, entretanto, não havia assinado a súmula, e precisou ficar na arquibancada.
Assim, o time voltou para o gramado apenas com o médico Jorge Oliva e o massagista Jean Ivo no banco de reservas. Mas atletas, como o volante Aldo, também tentaram ajudar de alguma forma na beira do campo.
A mudança repentina, ao que tudo indica, surtiu efeito, e o Jacaré, que jogava fora de casa, no Estádio Defelê, na Vila Planalto, a pouco mais de 5km do centro de Brasília, abriu o placar aos 36 minutos do segundo tempo, com Kaio Nunes. Ele também marcou o segundo gol do clube, dois minutos depois. O Real Brasília ainda descontou com Matheus Alemão.
Brasiliense venceu o Real Brasília, mas demitiu toda a comissão técnica durante o intervalo — Foto: Breno Esaki/Metrópoles
Com a vitória, o Brasiliense assumiu a liderança do Grupo 5, com seis pontos. Já o Real Brasília se manteve na lanterna da chave, com zero ponto conquistado em três rodadas da Série D.
O próximo compromisso do Brasiliense é em casa: no próximo domingo, a equipe recebe o Mixto, no Estádio Serejão, em Taguatinga. Já o Real Brasília, que busca os primeiros pontos no torneio, vai até o Mato Grosso, enfrentar o União Rondonópolis.
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