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Por Redação do ge — São Paulo


A canoagem velocidade se tornou um esporte que o brasileiro acompanha mais de perto a partir das Olimpíadas de 2016. Ao se tornar o primeiro brasileiro da história a conquistar três medalhas em uma mesma edição dos Jogos, no Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz também elevou a modalidade a outro patamar no país.

ISAQUIAS É OURO! Brasileiro é campeão no C1 1000m - Olimpíadas de Tóquio

ISAQUIAS É OURO! Brasileiro é campeão no C1 1000m - Olimpíadas de Tóquio

Depois dos dois bronzes (um com Erlon Souza) e uma prata no Rio, Isaquias ainda conquistou o sonhado ouro olímpico em Tóquio. Agora, em Paris 2024, se subir ao pódio mais duas vezes (tem a chance no C1 1000m e no C2 500m), ele se torna o brasileiro com mais medalhas na história das Olimpíadas.

- Como funciona a classificação da canoagem velocidade para Paris 2024

A distribuição inicial das 162 vagas para atletas (81 por gênero) e as 74 vagas iniciais para barcos (37 por gênero) ocorrerá no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade de 2023, em agosto, na Alemanha. Essa quantidade de vagas já inclui quatro vagas para o país-sede (duas para cada gênero). Lembrando que a letra "K" corresponde a caiaque e "C", à canoa.

Isaquias Queiroz é ouro no C1 1000m nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: Jonne Roriz/COB

AS VAGAS DADAS NO MUNDIAL

- Provas K1 (para cada gênero): sete vagas para atletas, incluindo uma vaga para o país-sede / sete vagas para barcos

Os seis países não classificados mais bem colocados do Campeonato Mundial de 2023 em cada uma das provas individuais de caiaque masculina e feminina obterão cada um uma vaga para atletas. O país-sede garantirá uma vaga por gênero.

- Provas K2 (para cada gênero): 12 vagas para atletas / seis vagas para barco

Os seis países não classificados mais bem colocados do Mundial em cada uma das provas masculina e feminina obterão, cada um, duas vagas para atletas.

- Provas K4 (para cada gênero): 40 vagas para atletas / dez vagas para barco

Todas as vagas para atletas nas provas K4 serão distribuídas no Campeonato Mundial de 2023. Os dez países mais bem classificados do evento garantirão cada um quatro vagas para atletas.

Se os países de menos de quatro continentes competirem nas finais do K4 no Campeonato Mundial de 2023, os mais bem colocados, ainda que não classificados, obterão as vagas para atletas, independentemente do continente.

- Provas C1 (para cada gênero): seis vagas para atletas, incluindo uma vaga para o país-sede / seis vagas para barcos

Os cinco países não classificados mais bem colocados do Campeonato em cada uma das provas individuais de canoa masculina e feminina obterão cada um uma vaga para atletas. O país-sede garantirá uma vaga por gênero.

- Provas C2 (para cada gênero): 16 vagas para atletas / oito vagas para barco

Os oito países mais bem classificados do Mundial em cada uma das provas masculina e feminina obterão, cada um, duas vagas para atletas.

Jacky Godmann e Isaquias Queiroz na prova do C2 1000m em Tóquio 2020 — Foto: COB

SEGUNDA CHANCE

Após a conclusão do Campeonato Mundial de 2023, um total de 72 vagas para atletas e 52 vagas para barcos serão distribuídas por meio de competições de classificação continental. No caso do Brasil, a disputa será no Pan-Americano de 2024.

- Provas K1 (para cada gênero): oito vagas para atletas (Europa: duas, Américas: duas, Ásia: duas, África: uma, Oceania: uma) / oito vagas para barcos

- Provas K2 (para cada gênero): dez vagas para atletas (Europa: duas, Américas: duas, Ásia: duas, África: duas, Oceania: duas) / cinco vagas para barcos

- Provas C1 (para cada gênero): oito vagas para atletas (Europa: duas, Américas: duas, Ásia: duas, África: uma, Oceania: uma) / oito vagas para barcos

- Provas C2 (para cada gênero): dez vagas para atletas (Europa: duas, Américas: duas, Ásia: duas, África: duas, Oceania: duas) / cinco vagas para barcos

Um país pode se classificar para um máximo de duas vagas para atletas em cada categoria, que são caiaque por gênero e canoa por gênero, nas competições de classificação continental. As vagas de atletas não utilizadas serão alocadas para o próximo país mais bem colocado ainda que não classificado nas provas K1 ou C1 desse gênero.

Haverá um máximo de 18 atletas por Comitê Olímpico Nacional (CON) - seis por gênero no caiaque e três por gênero na canoa. Um CON pode competir com no máximo dois barcos por prova em Paris 2024.

Erlon de Souza e Filipe Vieira no último Mundial de Canoagem — Foto: Fábio Canhete/CBCa

- Veja os brasileiros no canoagem velocidade em Paris 2024

O Brasil garantiu uma vaga no C1 1.000m no Mundial de Duisburg com Isaquias Queiroz. No pré-olímpico das Américas, Jacky Godmann e Filipe Vinícius Vieira conquistaram mais duas vagas no C2 500m, além de garantir um segundo barco brasileiro no C1 1.000m.

Valdenice Conceição conquistou uma vaga para o Brasil no C2 200m. Ana Paula Vergutz classificou o país no K1 500m e Vagner Souta no K1 1.000m.

Assim, o Brasil vai ter seis atletas e seis barcos em cinco provas.

- Veja data e programação da canoagem velocidade em Paris 2024

A competição de canoagem velocidade será realizada de 6 a 10 de agosto no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, a 39km da Vila Olímpica dos Jogos.

Um total de dez medalhas (cinco por gênero) serão atribuídas para a canoagem velocidade nas Olimpíadas de Paris 2024, duas a menos que as 12 medalhas (seis por gênero) de Tóquio 2020. Veja as provas de Paris:

Masculino
Caiaque individual (K1) 1000m
Caiaque dupla (K2) 500m
Caiaque quádruplo (K4) 500m
Canoa individual (C1) 1000m
Canoa dupla (C2) 500m

Feminino
Caiaque individual (K1) 500m
Caiaque dupla (K2) 500m
Caiaque quádruplo (K4) 500m
Canoa individual (C1) 200m
Canoa dupla (C2) 200m

- Entenda o formato da canoagem velocidade em Paris 2024

Como sempre acontece de uma edição para outra dos Jogos na canoagem velocidade, houve mudança das provas que serão disputadas em Paris 2024.

Um total de 236 atletas (117 homens e 117 mulheres) competirão em Paris 2024, uma queda comparada aos 248 de Tóquio.

As disputas são realizadas com eliminatórias, semifinais e finais.

Isaquias Queiroz e Erlon de Souza recebem a medalha de prata na Rio 2016

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